Preço da gasolina chegará ao menor nível em 14 meses nesta quarta-feira (9)
No Pará, Sindicato dos Postos de Combustíveis diz que ainda não dá para afirmar se redução será repassada ao consumidor

Mas, ainda é cedo para afirmar se a redução chegará às bombas dos postos de combustíveis e será percebida pelo consumidor. É o que afirma o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Estado do Pará (Sindicombustíveis-PA). “Essa redução na refinaria, anunciada pela Petrobras, não é o preço que vai chegar ao consumidor final. Isso vai depender de uma série de variáveis, principalmente se as distribuidoras vão repassar essa redução para os postos”, explica o advogado do sindicato, Pietro Gasparetto.
Segundo ele, ao combustível que saí da refinaria ainda será acrescentado etanol (no caso da gasolina) ou biodiesel (quando diesel), além de custos com impostos, frete e o lucro das distribuidoras. “Não é possível afirmar se os consumidores vão perceber essa redução na bomba. O preço do combustível no mercado nacional, hoje, é livre. Isso vai depender do cálculo de cada empresa para verificar se é possível fazer essa redução ou não”, completa.
Ligeira queda
Nas bombas, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP), houve queda nos preços da gasolina na primeira semana de janeiro. Segundo a ANP, na semana encerrada em 5 de janeiro, o valor médio da gasolina caiu 0,32%, chegando a custar em média R$ 4,33. O preço é uma média calculada pela ANP com os dados coletados nos postos, e, portanto, pode variar de acordo com a região.
A redução, segundo a Petrobras, deve-se, entre outros fatores, à cotação mais baixa do dólar ante o real. O valor da moeda americana é um dos parâmetros utilizados pela companhia em sua sistemática de reajustes. Desde 2017, a Petrobras vinha reajustando quase diariamente o preço dos combustíveis. No acumulado desse período, a gasolina apresenta alta de 3,6%.
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