A história inspiradora da dona do Mercadinho Luiza
A jornalista Layse Santos embarcou no #FreeRider pra contar a história da Nicélia, que com 300 reais fez crescer o mercadinho Luiza, lá em Icoaraci. Inspire-se e entenda sobre o modelo de empréstimo que incentiva a solidariedade entre os empreendedores da região.

No dia dessa entrevista, Nicélia contou que tava super ansiosa pra me encontrar. Ansiosa e orgulhosa! Afinal, vinha me contar sobre a história inspiradora que construiu. Quando nasceu Luiza, sua primeira filha, ela decidiu que queria ver a menina crescer de perto. Continuar trabalhando fora não era mais uma opção. Cheia de coragem, se desligou do emprego e pensou em trabalhar em casa mesmo, abrindo um mercadinho.
Dito e feito! Nicélia começou o negócio na garagem da casa da família, em Icoaraci. Trabalhou duro e chegou naquele ponto decisivo para muitos empreendedores: como crescer? O que pode parecer pouco pra você era decisivo pra Nicélia: 300 reais pra fazer girar o comércio e seguir em frente.
O dinheiro não caiu do céu, claro. Mas veio de um jeito muito interessante que eu ainda não conhecia: um formato de financiamento viabilizado através de grupos solidários, que se formam quando 3 a 10 empreendedores se unem voluntariamente pra obter o crédito no banco. A base do negócio aqui é a união, a confiança mútua e a cooperação entre todos.
Deu certo, viu? Ao lado de outras três pessoas com quem se uniu, Nicélia viu seu pequeno negócio crescer. Da garagem, o mercado já ocupa todo o andar térreo da casa e, hoje, é a principal renda da família.
Mas, cá entre nós, essa história também tem seus perrengues e aquele frio na barriga típicos de quem nunca teve qualquer relação com um banco e faz seu primeiro empréstimo, neste caso viabilizado pelo Programa Amazônia Florescer, operado pelo Banco da Amazônia. O Misael Moreno, gerente de Pessoa Física, diz que há muitos casos como o de Nicélia, pessoas se unindo pra realizar sonhos.
Pra saber detalhes dessa história, levamos na “nave” do #FreeRider, a empreendedora Nicélia e o Misael Moreno. O papo tá super bacana e você pode se inspirar assistindo o vídeo.
Se preferir, você pode ouvir o áudio da Lorena Martins, coordenadora de Pessoa Física do Banco.
INTERESSOU?
Para participar do Amazônia Florescer, o empreendedor precisa residir ou trabalhar no bairro e ter uma atividade há pelo menos um ano, idade mínima de 18 anos, além de apresentar cópias do CPF, RG e comprovante de residência.
No programa é possível obter recursos financeiros para compra de insumos, matéria-prima e mercadorias, sendo que as operações podem ser de R$ 300 a R$ 1 mil na primeira operação. E, nas subsequentes, pode haver aumentos progressivos chegando a até R$21 mil. O prazo para pagamento é de até 12 meses, com taxa de juros de 2,4% ao mês. Quanto à garantia, é exigido o aval solidário.
Até o final deste ano, uma novidade. O Banco vai lançar uma ferramenta digital para expandir o programa: o aplicativo do Amazônia Florescer para os clientes, que deverá melhorar o acesso ao financiamento de atividades empreendedoras populares na Região Amazônica.
Você pode obter outras informações sobre o programa nas agências do Banco da Amazônia ou no site www.bancoamazonia.com.br.
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