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Polêmica na Cultura

Helder Barbalho confirma Úrsula Vidal na Secretaria de Cultura e jornalista pode deixar o PSOL. Liderança estadual do partido repudiou indicação

Conexão AMZ
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A jornalista Úrsula Vidal vai mesmo assumir a Secretaria de Cultura (Secult) no governo de Helder Barbalho (MDB). O anuncio foi feito pelo governador eleito, na tarde desta sexta-feira (28), através de sua conta no Twitter.  A indicação gerou mal estar entre Úrsula e a direção estadual do PSOL, por onde concorreu ao Senado nas últimas eleições,  e pode culminar com a saída da jornalista do partido.

"Assumo total e irrestrito compromisso com a responsabilidade técnica e a transparência, sempre embasadas nos princípios constitucionais que norteiam - e assim o devem fazer - a conduta de um Servidor Público. Este será o maior desafio de minha vida profissional: um desafio político, administrativo e renovador. Que venha este novo tempo de transformação de vidas e de sonhos. Um tempo de esperanças e realizações", escreveu Úrsula, logo após o anuncio, em sua página no Facebook.

Mais cedo, a assessoria de comunicação da jornalista já havia confirmado à editora da Conexão AMZ, Layse Santos, o convite feito pelo governador eleito para que ela assumisse a Secult, a partir de 1º de janeiro, e sua intenção de aceitar o convite.

“Não chegamos ao Senado. Mas se a porta do parlamento, por ora, se fechou, entendo que este convite abre uma importante janela de oportunidades para inaugurar um tempo novo na gestão da Cultura deste estado, potencializando a pasta como ferramenta estratégica de difusão e produção cultural, criando, assim, uma dinâmica inovadora de promoção social descentralizada e inclusiva. Não tenho como não atravessar esta janela para realizar aquilo que afirmei na campanha e que sempre fez parte de minha trajetória cidadã, de minha atuação profissional como comunicadora, jornalista, documentarista, produtora cultural e ativista ambiental. Tem sentido de urgência construir um projeto democrático e participativo que valorize a cultura popular do Pará, tão maltratada nos anos que ficam para trás”, disse em uma nota que começou a circular na noite de quinta-feira (27), nas redes sociais.

O posicionamento dividiu opiniões nas redes sociais, já que o PSOL optou por não apoiar nenhum dos candidatos ao Governo do Estado no segundo turnos das eleições, quando Helder derrotou Márcio Miranda (PSDB), e, logo após o resultado das urnas, anunciou que seria oposição ao governo do emedebista. O vereador Fernando Carneiro, dirigente nacional do PSOL, usou sua conta no Facebook para repudiar a notícia. “Repudiamos essa atitude e reafirmamos que não há a menor condição de que ela continue no partido se de fato assumir esse cargo no governo Helder. Espero que ela tenha ciência disso e reflita melhor, optando pelo PSOL e recusando a proposta feita por Hélder Barbalho”, escreveu. “Reconheço em Úrsula a expressão de uma oxigenação da política paraense. Por isso mesmo a recebemos de braços abertos no PSOL. Mas essa decisão, de se aliar à velha política, joga por terra toda a expectativa de renovação que depositamos nela”, concluiu.
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