Eleição para presidência da Assembleia será quase unanimidade.
Chapa única tem apoio do governador Hélder Barbalho e apoio de partidos que vão do PT ao DEM. PSOL será oposição

Apenas uma chapa está na disputa e a eleição será quase mera formalidade. Embalado por 113.588 votos e com a ajuda providencial do governador Helder Barbalho (MDB), o novato Daniel Santos (sem partido) conseguiu costurar uma chapa com nomes que vão do PSDB ao PT passando pelo DEM do candidato derrotado ao governo, Márcio Miranda.
Para quem acompanha apenas a disputa eleitoral entre os partidos pode parecer atípico o acordo de legendas tão diferentes em torno de um nome para presidir a Assembleia Legislativa, mas o fato é que essa eleição segue um rito próprio. Em geral, vence quem conquista a confiança da maioria dos deputados.
“Temos o entendimento de que a Assembleia é um colegiado e, nos últimos anos, criamos um protocolo de convivência. Se o candidato estiver disposto a exercer uma governança compartilhada terá apoios”, explica o deputado petista Carlos Bordado.
Na composição da Mesa, o PT deve ficar com a terceira secretaria a ser ocupada pela deputada Dilvanda Faro.
Discreto, o próximo presidente da Assembleia tem evitado entrevistas, mas nos bastidores, está conversando pessoalmente com todas as bancadas, costurando a aliança que o levará à Presidência do Poder Legislativo com uma quase unanimidade.
Voz dissonante, a vereadora Marinor Brito (Psol) já anunciou que irá abster-se na votação. “Não é uma questão pessoal, mas política. Não tivemos como fazer frente à chapa, então vamos nos abster porque faremos oposição ao governo Helder”, explica.
Confira como deve ficar a nova composição da Mesa Diretora da AL:
Presidente: Daniel Barbosa Santos
1º vice-presidente : Renato Ogawa (PR),
2º vice-presidente: Gustavo Sefer (PSD)
1º secretário :Eraldo Pimenta(MDB),
2º secretário: Victor Dias (PSDB)
3ª secretária: Dilvanda Faro (PT)
4ª Secretaria: ficará com o DEM (ainda falta definir o nome)
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