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Mauro Cid afirma que havia aliados favoráveis a um suposto plano de golpe próximos a Bolsonaro

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro firmou uma delação premiada, homologada pelo STF

O Liberal
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Em depoimento à Polícia Federal, o tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, declarou que havia um grupo de aliados próximo ao ex-presidente que seria favorável a uma suposta trama golpista. 

O relato do militar também afirma que Bolsonaro teria decidido reverter o resultado das eleições em 2022, o que teria o apoio de Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs).

“Que o segundo grupo de 'radicais' era a favor de um braço armado; que gostariam de alguma forma incentivar um golpe de estado; que queria que ele [Bolsonaro] assinasse o decreto; que acreditavam que quando o presidente desse a ordem, ele teria o apoio do povo e dos CACs”, disse Cid durante o depoimento. 

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Uma delação premiada para o militar já foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com Cid, um grupo aliado ao ex-presidente queria a assinatura de um suposto decreto com base em uma interpretação do artigo 142, da Constituição Federal, que trata do papel das Forças Armadas na garantia da lei e da ordem.

 O tema já havia sido decidido pelo STF, que descartou a hipótese de o poder civil se submeter ao militar. Segundo o ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente da Corte, “nenhum elemento de interpretação – literal, histórico, sistemático ou teleológico – autoriza dar ao artigo 142 da Constituição o sentido de que as Forças Armadas teriam uma posição moderadora hegemônica”.

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