Deputado paraense propõe regras gerais para atendimento a pessoas com epidermólise bolhosa

Proposta foi inspirada no menino Guilherme Gandra Moura, torcedor do Vasco da Gama que emocionou o país ao se reencontrar com a mãe após 16 dias em coma

O Liberal
fonte

O deputado federal paraense Raimundo Santos (PSD) apresentou um projeto de lei que estabelece regras gerais de atendimento e assistência pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de pacientes acometidos de epidermólise bolhosa, doença genética e hereditária rara, debilitante e que incapacita. Protocolada no último dia 24 de outubro, a proposta (PL 5140/2023) foi inspirada no caso do menino Guilherme Gandra Moura, o “pequeno Gui”, de apenas 8 anos, diagnosticado com a doença e que emocionou o país ao se reencontrar com a mãe após dezesseis dias em coma por causa de suas complicações do quadro clínico.

VEJA MAIS

image Mãe reencontra filho acordado após 16 dias em coma; vídeo
Reencontro emocionou os internautas e viralizou nas redes sociais

image Menino de 8 anos que saiu do coma após 16 dias vai ser recebido com festa por amigos e vizinhos
Gui ainda não sabe sobre a festa. Tudo está sendo preparado para surpreendê-lo

Dados do Ministério da Saúde apontam que a enfermidade já atingiu cerca de 500 mil pessoas no mundo e pouco mais de 800 no Brasil. Conforme o texto proposto, será assegurado a esses pacientes consultas a exames diagnósticos, curativos, medicamentos e suplementos, além de acompanhamento por equipe multidisciplinar e até pensão específica.

O projeto de lei também prevê que as maternidades e unidades de saúde façam notificação compulsória às secretarias de saúde dos Estados e do Distrito Federal de casos suspeitos ou confirmados da doença após o nascimento. 

image Após emocionar a web, Gui visita jogadores do Vasco no CT depois de receber alta
O pequeno vascaíno recebeu alta nesta semana e visitou o Centro de Treinamento pela manhã desta sexta-feira (30)

Caso seja aprovado, o projeto vai representar mais um avanço para os pacientes com a doença após o caso do pequeno Gui se tornar conhecido. No dia 19 desse mês, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), já havia sancionado a Lei Gui, aprovada no fim de setembro pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e que autoriza que o Estado faça o pagamento de pensão a pacientes com epidermólise bolhosa. Foi Tayane Gandra, mãe do menino, que sugeriu a proposta.

A epidermólise bolhosa é considerada sem cura, mas não é transmissível. Ela chama a atenção pelos graves ferimentos que provoca na pele. As despesas para os cuidados são dispendiosas. Segundo o Ministério da Saúde, as crianças com epidermólise bolhosa são conhecidas como “crianças borboletas”, em razão da extrema fragilidade da pele, sensível a atritos ou traumas.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Política
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM POLÍTICA

MAIS LIDAS EM POLÍTICA