Acusado de causar acidente que matou cantora Cleide Moraes é ouvido em audiência em Benevides

Amigos, fãs e familiares da "Rainha da Saudade" fazem ato em frente ao Fórum

O Liberal

Na manhã desta sexta-feira, 09, é realizada uma audiência sobre o caso da morte da cantora Cleide Moraes, no Fórum de Benevides, na região metropolitana de Belém. A artista, conhecida como "A Rainha da Saudade", morreu em 26 de julho do ano passado em acidente de trânsito na rodovia PA-391, estrada de acesso à ilha de Mosqueiro. Victor Hugo dos Reis Morais, de 26 anos, é apontado como responsável pelo acidente, pois estava dirigindo embriagado no momento da colisão. Ele pagou fiança e responde em liberdade pelo crime de homicídio culposo.

A audiência estava marcada para o último dia 19 de maio, mas foi adiada porque os advogados do acusado não compareceram alegando estarem infectados pelo coronavírus. Assim como da última vez, amigos, familiares e fãs da cantora se concentram na frente do Fórum para chamar a atenção da sociedade ao caso.

"Nós clamamos por justiça. Vai se fazer um ano e não tenho essa resposta para dar para os meus familiares, para meus filhos, para nossos amigos e para os fãs da minha mãe. O caso está parado, então, estamos indo para clamar por justiça", diz Brenda Moraes, filha de Cleide e também cantora. "Só o que pedimos - eu, minha família e toda legião de fãs que minha mãe tem - é que seja feita a justiça, que o verdadeiro culpado por ter tirado a vida da minha mãe seja condenado para que possamos ter paz no coração", conta.

O caso

O acidente que vitimou Cleide Moraes aconteceu na noite do dia 26 de julho de 2020, um domingo, na rodovia PA-391, a Belém-Mosqueiro, perto do município de Santa Bárbara. A cantora havia feito um show em Icoaraci e estava a caminho de Mosqueiro, quando o veículo em que estava foi atingido pelo carro dirigido por Victor Hugo. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Após o acidente, o motorista Victor Hugo Morais foi levado ao hospital e, na manhã seguinte, trazido pela Polícia Militar à Delegacia de Benevides, onde foi apresentado o TCA (termo de constatação de alcoolemia) que confirmou os sintomas de embriaguez do acusado, assim como o resultado das diligências que registraram, por meio de fotos e vídeos feitos no momento do acidente, a presença de latas de cerveja no interior do carro Hyundai HB-20, branco, que ele conduzia.
 

 

 

 

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