'Vírus Zumbi': aquecimento global pode liberar antigas bactérias e vírus mortais, afirmam cientistas

Mais de 13 vírus já foram identificados congelados no permafrost profundo por mais de 48.500 anos, incluindo o temido vírus zumbi

Carolina Mota
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Cientistas e demais estudiosos alertam que o aquecimento global está trazendo de volta patógenos nocivos aos humanos. Segundo análises feitas em materiais coletados, antigos vírus e bactérias preservadas no permafrost, solo existente na região do Ártico que deveria estar permanentemente congelado, podem ressurgir à medida que essas áreas são "decongeladas".

O mais preocupante dos resultados obtidos é que a maioria dos patógenos catalogados podem apresentar um alto rico aos humanos, com doenças nunca antes vistas.

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Jean-Michel Claverie, um virologista e professor emérito da Escola de Medicina da Universidade Aix-Marseille, é um dos poucos cientistas do mundo que estudou “vírus zumbis” no permafrost siberiano. Ele alertou que eles podem estar presentes no solo congelado da Rússia em “um número e diversidade muito grande”.

Em um estudo de 2022, Claverie, coautor, confirmou o potencial infeccioso de mais 13 vírus após viverem congelados no permafrost profundo por mais de 48.500 anos.

Aquecimento global e os riscos existentes

Os cientistas não conseguem prever quando esses vírus podem ressurgir, uma vez que o risco não vem apenas do degelo acelerado do permafrost, mas também da crescente facilidade de acesso ao Ártico.

Apesar dos alertas dos cientistas, a questão dos vírus zumbis não tem ampla discussão na Rússia. Como resultado, os riscos associados a esses vírus podem ser subestimados, levantando dúvidas sobre a necessidade de abandonar os assentamentos russos no Ártico.

*Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com

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