Eleições na Argentina: saiba quem são os dois candidatos que disputam o 2º turno

No próximo domingo (19) os candidatos Javier Milei e Sergio Massa se reencontrarão no segundo turno das eleições presidenciais argentinas

O Liberal

No próximo domingo (19) os candidatos Javier Milei e Sergio Massa se reencontrarão no segundo turno das eleições presidenciais argentinas. No primeiro turno, Massa, atual ministro da Economia e peronista do União pela Pátria, superou as expectativas de pesquisas eleitorais e ficou em primeiro lugar na votação, com 36,68% dos votos. Milei, economista da direita radical e nome do A Liberdade Avança, ficou em segundo lugar, com 29,98%.

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O que dizem as pesquisas eleitorais
Pesquisas de intenção de voto sobre o segundo turno mostraram Milei alguns pontos percentuais à frente ou dois tecnicamente empatados. No levantamento Aresco, de 27 de outubro, o candidato da direita aparece com 46,6% e Massa com 42,4%, e margem de erro de 1,29% pontos percentuais, como informou o La Nacion. A pesquisa da Universidade de San Andrés, realizada entre 3 e 8 de novembro, aponta Milei com 40% e Massa com 34% — em empate técnico, já que a margem de erro é de 3 pontos percentuais.

A da Atlas Intel, divulgada no último dia 10, tem Milei na liderança, com 48,6% e Massa com 44.6%, com margem de erro de 1 ponto percentual.

Já a Analogias, realizada entre 1 e 3 de novembro, deu 42,4% para Massa e 39,7% para Milei, com margem de erro de 2,4% para mais ou menos.

Quem são os candidatos

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Javier Milei, 52

  • Nas eleições gerais, realizadas em outubro, o economista venceu em 10 províncias. Seu melhor desempenho foi em San Luis, com 43,37% dos votos

 

  • Nascido em Buenos Aires e formado em Economia pela Universidade de Belgrano, é considerado um outsider na política. — foi eleito deputado federal em 2021 e ficou conhecido por participações em talk shows. Ele se declara "anarcocapitalista", corrente ultraliberal que defende privatizações e ausência do Estado.

 

  • Uma de suas propostas polêmicas é dolarizar a economia e abandonar o desvalorizado peso argentino. Propõe também facilitar a posse de armas de fogo para a população. Já chamou as mudanças climáticas de "farsas da esquerda" e considera a educação sexual como uma manobra para destruir a família.


Sergio Massa, 51

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  • Advogado formado pela Universidade de Belgrano, assumiu o Ministério da Economia em 2022, em um dos piores momentos da prolongada crise no país — hoje, os argentinos vivem atormentados por uma inflação de 142,7%, na leitura anual.

 

  • Nas eleições gerais, em outubro, foi o melhor votado em 13 províncias argentinas. Seu melhor desempenho foi em Santiago del Estero, com 65,50% dos voto

 

  • Esteve à frente chefe de gabinete de Cristina Kirchner (atual vice-presidente) entre 2008 e 2009. Antes, em 2007, foi prefeito de Tigre, na província de Buenos Aires — onde o filho de imigrantes italianos cresceu, em San Martín.

 

  • Em 2013, criou o Frente Renovador (Frente Renovadora), um partido de centro como alternativa ao kirchnerismo. Apesar desse rompimento com Kirchner, hoje ele faz parte do governo de esquerda de Alberto Fernández.

 

  • Em 2015, chegou a ser candidato à presidência na Argentina, mas ficou em terceiro lugar nas eleições gerais. Em 2019, foi eleito deputado e assumiu como presidente da Câmara dos Deputados
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