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Brasileiro tem perna amputada após ser atropelado por policial na Irlanda

Familiares e amigos de João, inclusive os que presenciaram o fato, acreditam que o atropelamento foi proposital

Carolina Mota

O jovem brasileiro João Henrique Thomaz Ferreira, de 23 anos, filho do prefeito Anderson Farias (PSD), de São José dos Campos, teve a perna direita amputada após ser atropelado por um carro da polícia na Irlanda, no último sábado (28). Segundo informações iniciais, o rapaz ficou prensado contra uma barreira de metal que protege as laterais da pista e testemunhas afirmam ter sido proposital.

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De acordo com uma nota enviada pela polícia à Rede Vanguarda e conforme o depoimento da mãe de João, a vítima teria ajudado um amigo que teve a moto roubada, acionando a polícia ainda na rodovia. Na chegada dos agentes, uma das viaturas avançou sobre João e o atropelou.

“Em certa altura, a polícia derrubou o ladrão e pegou a moto. Os meninos e o João encostaram no acostamento e desceram para acompanhar. Nisso, surgiram mais viaturas da polícia e eles (o grupo de amigos, incluindo João) sinalizaram onde estava a polícia e o ladrão, mas um dos guardas jogou o carro no meu filho”, lamentou Sheila Ferreira, mãe da vítima, que está a caminho de Dublin.

Ainda segundo Sheila, no país há muitos casos de xenofobia contra imigrantes e preconceito contra entregadores. “Não parece que foi acidente. Lá tem muita xenofobia com imigrantes, os entregadores sofrem muito. Tem que saber respeitar o imigrante, a gente recebe os estrangeiros de portas abertas no Brasil, por que fazer isso com o brasileiro lá fora? A gente acolhe tão bem, para lá fora, sem fazer nada, acontecer isso?”, questionou Sheila emocionada.

Versão do amigo que acompanhava João confirma a versão da mãe

Segundo Anderson Davi, amigo de João, o guarda não estava caracterizado e acelerou para cima da vítima. "O guarda simplesmente acelerou o carro para cima do João e aconteceu essa fatalidade. Eu cheguei em segundos, estava vendo tudo. O guarda começou a dizer que ‘foi acidente’ e eu comecei a falar para ele ‘não foi acidente, você bateu no meu amigo’”, narrou.

A polícia local segue investigando.

Carolina Mota, estagiária sob supervisão

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