'Bodas de sangue': em casamento, homem morre ao tentar apartar briga entre familiares dos noivos
Outras seis pessoas ficaram feridas durante a confusão, que incluiu atropelamento e esfaqueamento
O que era para ser o início de um ciclo feliz, acabou se tornando o fim de uma vida durante uma celebração de casamento. A cerimônia terminou em uma morte e outras seis pessoas feridas após uma confusão generalizada entre os familiares dos noivos, no Reino Unido, envolvendo atropelamentos, esfaqueamentos e agressões, na última quarta-feira (27). A vítima fatal tentou apartar a briga e não fazia parte da festa.
A briga teria iniciado logo após a união de Hasan Khan, de 20 anos, e sua namorada Amani, de 19 anos, em uma Mesquita em Sheffield, na Inglaterra, devido os familiares não aceitarem o relacionamento.
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Segundo testemunhas, um familiar da noiva teria dito que o jovem não era bom o suficiente para Amani. Com gritos e agressões após início o ocorrido, uma mulher ficou desacordada no chão quando foi socorrida por um homem identificado como Christian Marriott, que fazia uma caminhada com sua esposa e seus dois filhos, de seis e oito anos e tentou acalmar a situação.
Em meio a briga, um suspeito jogou um carro a 80 km/h contra Christian Marriot, a mulher que ele acudia, o pai do noivo, Riasat Khan, e outras pessoas que estavam perto. Marriot, de 46 anos, morreu no local. Seis pessoas ficaram feridas durante o incidente, incluindo uma parteira que estava de folga e que também parou para ajudar. Um dos feridos precisou ser levado às pressas para o hospital, onde permanece em estado grave.
Dois suspeitos, de 23 e 55 anos, estão sob custódia polícia, que investiga o caso.
Shazia Bi, uma vizinha da família Khan que testemunhou a briga, disse ter ficado chocada com a situação.
— Era uma ocasião feliz, mas se transformou em um banho de sangue. Foi chocante.
— Este é um caso totalmente desolador em que um bom samaritano, que interveio para ajudar um estranho em seu momento de necessidade, perdeu a vida — disse à imprensa local uma autoridade policial responsável pelo caso.
Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de Oliberal.com
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