Arrecadação do Pará cresceu mais de 8% em maio deste ano

Estado teve participação de 35,13% na arrecadação da 2ª Região Fiscal

O Liberal

Os impostos e as contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) no Pará somaram uma arrecadação de R$ 1,3 bilhão em maio, contra R$ 1,1 bilhão recebidos no mesmo mês do ano passado, o que representa uma expansão nominal de 20,79% e avanço real de 8,11%. Os dados são da própria Receita Federal e apontam que, com o resultado do último mês, o Estado teve participação de 35,13% na arrecadação da 2ª Região Fiscal, composta pelo Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima. Um ano antes, o percentual ficou em 33,45%.

Já no acumulado de 2022, entre janeiro e maio, o recolhimento de impostos e contribuições no Pará atingiu o montante de R$ 7 bilhões, contra R$ 5,8 bilhões do mesmo período de 2021, revelando crescimento nominal de 19,95% e real de 7,8%. No mesmo intervalo, a participação paraense na composição da arrecadação da 2ª Região Fiscal ficou em 35,01%, contra 32,97% entre janeiro e maio do ano passado.

Em toda a região, a arrecadação dos impostos e contribuições chegou a R$ 3,9 bilhões em maio de 2022. Na comparação com o mesmo mês de 2021, quando foram arrecadados R$ 3,4 bilhões, houve expansão nominal de 14,99% e incremento real de 2,92%. O resultado deixou a 2ª RF com uma participação de 2,48% do que foi recolhido no país, menor que a de 2021, que ficou em 2,51%. De janeiro a maio deste ano, a arrecadação regional atingiu o montante de R$ 20 bilhões, contra R$ 17,7 bilhões do ano anterior (crescimento nominal de 12,98% e real de 1,55%), gerando uma participação de 2,36% no Brasil, contra 2,5% nos cinco primeiros meses de 2021.

Desempenho

Os resultados obtidos pela Receita Federal partiram de alguns fatores, de acordo com o responsável pela extração dos dados, servidor José Rodrigues Magina Fernandes, do Serviço de Acompanhamento de Maiores Contribuintes da Receita Federal na 2ª Região Fiscal, tanto no mês de maio quanto no acumulado do ano.

Um dos motivos foi a contração de 3,5% em abril e de 10,20% no acumulado de janeiro a abril na produção industrial do Pará em relação aos mesmos períodos de 2021. Em idênticos intervalos na comparação entre 2020 e 2021 a produção industrial havia avançado 6% no mês e 3,8% no acumulado. Outro fator é a massa salarial, que registrou expansão de 20,11% em relação a abril de 2021 e de 25,37% no acumulado de dezembro de 2021 a abril de 2022, quando comparado com o período de um ano antes.

Já o volume de vendas também apresentou expansão média de 5,83% em abril, em relação ao mesmo período de 2021, e de 7,23% no acumulado de janeiro a abril, ante um ano atrás, no comércio varejista da jurisdição da 2ª RF. De 2020 para 2021, no entanto, houve evolução média de 54,73% no mês e 13,85% no quadrimestre.

A RFB também cita dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que registrou saldo positivo de 11.479 empregos celetistas em abril deste ano e de 30.922 nos quatro primeiros meses na relação de admitidos e desligados dentro da 2ª Região Fiscal. A receita nominal de vendas, no comércio varejista regional, registrou expansão média de 18,67% em abril, em relação ao mesmo mês de 2021, e de 18,53% no primeiro quadrimestre do ano, na comparação com o intervalo de 2021.

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