Genílson e sua "química" com o Papão

Uma década se carreira profissional, e o zagueiro carioca Genílson constrói no Paysandu uma estatística nunca antes experimentada. Em 36 jogos com a camisa bicolor ele fez seis gols. Antes, em 188 jogos por oito clubes, Genílson só havia feito oito gols. Com 1,84m, ele é o maior destaque do time em jogo aéreo defensivo e ofensivo.

A "química" de Genílson com o Papão se traduz também em liderança, segurança e regularidade. Um jogador muito importante no elenco, que está confirmado para a Copa Verde, mas está por conta do empresário para 2023, com tendência para jogar no campeonato paulista.

Genílson estava numa sequência de quatro acessos nos últimos três anos, dois pelo Juventude no campeonato brasileiro, um pelo São Bernardo no campeonato paulista e um pelo Criciúma no brasileiro. No Papão chegou perto, mas não conquistou.

A honra do Leãozinho

Defender um clube tradicional e tão popular como o Remo é uma honra para qualquer atleta, especialmente para quem está iniciando a carreira e usufruindo da vitrine da Copa do Brasil. Mais honroso anda tendo o Internacional/RS como adversário. E isso tudo pede dignidade, esmero, suor, competitividade máxima para as chances de êxito e para o merecimento da oportunidade.

Enfim, a honra deve mover os garotos azulinos nas jornadas deste domingo em Belém e sábado em Porto Alegre. Mais que dois jogos, serão duas oportunidades de crescer e aparecer.

BAIXINHAS

* Meia Gutty e o atacante Matheus, do sub 20 do Remo, são atletas da empresa H2R, do empresário Hércules e do atacante palmeirense Rony. Os meninos foram descobertos por profissionais da empresa, levados ao Remo para avaliação e aprovados imediatamente. Viraram patrimônios de parceria do clube com a H2R, como já era o caso do lateral Roni, do elenco profissional.

* Time que Márcio Fernandes vem preparando como base do Paysandu para a Copa Verde: Thiago Coelho; Leandro Silva, Genilson, Naylhor, Patrick Brey; Mikael, João Vieira, José Aldo; Robinho, Danrley e Marlon. Para o banco, peças como Lucas Costa, Dioguinho e Gabriel Davis.

* Yure, 24 anos, volante, paraense de Ananindeua, tem uma história histrigante no Paysandu. Em quatro anos, apenas 15 jogos no profissional e três no sub 23. Ano passado foi cedido ao Imperatriz, onde fez 11 jogos. Yure surgiu festejado como uma grande promessa, mas logo sofreu uma lesão grave. Assim mesmo, sempre jogou bem e nunca teve sequência de jogos.

* Zagueiro Salazar tornando-se mais um a sair do Paysandu sem estrear. Outros, nos últimos dez anos, foram o meia Marcelinho Paraíba, o zagueiro Sidrailson, o goleiro Douglas e o lateral Rodrigo Biro.

* Do Remo, no mesmo período, saíram sem estrear: volante Henrique, os goleiros Vitor Prada e César Luz, o zagueiro Ednei, o meia Gustavo Hebling e o atacante Bruno Ricardo. Ainda não estreou, mas segue no elenco para 2023 o goleiro Vitor Lube, ex-Tuna.