Marinha brasileira monitora tensões entre Venezuela e Guiana sobre Essequibo e adverte sobre riscos

Aumento das tensões entre os países vizinhos tem gerado uma intensificação na vigilância das movimentações marítimas; Exército aumenta estrutura

O Liberal
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A Marinha do Brasil informa que está atenta à escalada de tensões políticas entre a Venezuela e a Guiana referentes ao território de Essequibo. O almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, comandante da Marinha, expressou preocupação nesta sexta-feira (8), destacando que a situação "coloca em potencial risco os interesses nacionais" e representa uma possível ameaça à manutenção da paz no entorno estratégico do Brasil.

O aumento das tensões entre os países vizinhos tem gerado uma intensificação na vigilância das movimentações marítimas. Essequibo, com mais de 159 mil km², corresponde a mais de 75% do território total da Guiana e é rico em petróleo, gás e outros recursos naturais.

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A exploração petrolífera na região é predominantemente realizada em plataformas marítimas, com destaque para empresas como a americana ExxonMobil. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, já emitiu um ultimato público às companhias estrangeiras, propondo a aprovação de uma lei para estabelecer um prazo para a saída dessas empresas, indicando o início da operação pela PDVSA, a estatal de petróleo da Venezuela.

Olsen afirmou que a Marinha está preparada para apoiar a política externa do Brasil e proteger as infraestruturas críticas em águas jurisdicionais brasileiras, em cooperação com o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Defesa.

Na tarde desta sexta-feira, o Conselho de Segurança das Nações Unidas realizou discussões sobre o potencial conflito, a pedido da delegação da Guiana na ONU. A subsecretária da ONU para Assuntos Políticos, Rosemary DiCarlo, foi encarregada de fornecer informações ao Conselho sobre os desdobramentos da situação.

Exército afirma que está aumentando estrutura

Em postagem na rede X, o Exército brasileiro afirma: "Localizado em Boa Vista (RR), o 12° Esquadrão de Cavalaria Mecanizado (12º Esq C Mec), unidade que fornece capacidade de emprego de veículos blindados na fronteira norte, está em processo de transformação para uma estrutura três vezes maior".

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