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'Marielle não sabia que sua vida estava ameaçada', diz viúva da vereadora

O ex-policial Élcio de Queiroz afirmou em delação divulgada nesta segunda (24) que houve uma tentativa frustrada de matar a vereadora Marielle Franco ainda em 2017

Luciana Carvalho
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Mônica Benícioviúva de Marielle Franco e atual vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL, afimou que a família e os assessores de Marielle não percebiam que havia um risco iminente à segurança da parlamentar. As declarações foram feitas nesta terça-feira (25) em entrevista ao GloboNews. 

Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram executados a tiros no Rio de Janeiro em 14 de março de 2018. O ex-policial Élcio de Queiroz afirmou à Polícia Federal e ao Ministério Público do Rio de Janeiro, em delação divulgada nesta segunda (24), que houve uma tentativa frustrada de matar a vereadora Marielle Franco ainda em 2017.

"Essa informação foi na verdade a que mais me chocou, me mobilizou emocionalmente na delação do Élcio. [...] Entender que ela já corria risco há muito tempo. Segundo o que o Élcio relata, ela estava sendo monitorada desde agosto de 2017", disse Mônica Benício.

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"E eu fico pensando, a Marielle não tinha um trabalho, uma atuação efetiva que fosse algo de combate à milícia. Algo que a colocasse de fato em risco. Marielle não se entendia em risco, não tinha nenhum tipo de ameaça. Nem em redes sociais, nem pessoal", explicou.

De acordo com Mônica, durante os 15 meses em que Marielle Franco atuou como vereadora (interrompido pela execução a tiros), o índice de rejeição percebido pela equipe era "muito baixo". "Marielle era parada na rua para demonstrações de afeto e agradecimento", diz Mônica.

"Então, saber que ela já estava sendo monitorada desde agosto de 2017 realçou a tristeza em algum aspecto. Foi lembrar, também, de cada momento que Marielle estava ali vivendo e não sabia que sua vida estava ameaçada, estava correndo risco", disse a viúva.

"Se qualquer pessoa que trabalhasse com ela, ou da família, ou ela mesma, tivesse imaginado isso, teríamos tomado medidas de segurança. Mas infelizmente, estamos falando de um crime muito bem planejado", pontuou.

 (Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com).

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