Samaumeiras transplantadas na BR-316 completam 18 meses

Os vegetais - protegidos por lei municipal de Belém - estão com crescimento saudável e dentro do esperado pela equipe técnica

O Liberal
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Samaumeiras transplantadas da BR-316 para uma das pétalas do viaduto do Coqueiro, no sentido Belém-Marituba, completam 18 meses. A ação é inédita e realizada pelo Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM). Os dois espécimes arbóreos foram replantados no início de 2020 e seguem crescendo e se desenvolvendo conforme o esperado pela equipe técnica.

À época, foi realizada uma operação que levou em torno de cinco dias - dia e noite- para que as árvores sofressem menos dano possível e ainda gerassem menor impacto no fluxo de veículos naquele trecho da rodovia.

"Foi um grande sucesso, pois foi utilizada a tecnologia adequada, desde a podagem correta até a remoção dos dois espécimes arbóreos com as raízes e tudo. Desde fevereiro do ano passado, elas foram plantadas, tratadas e estão com desenvolvimento normal, crescendo naturalmente. A samaumeira é de grande importância no bioma amazônico, é frequente, desenvolve em grande quantidade, tem grande porte, copa bonita e harmoniosa, majestosa, e proporciona um bonito efeito visual com a dispersão de sementes em plumas", detalha Crisomar Lobato, diretor de gestão da biodiversidade do Ideflor-Bio.

A árvore maior tem em torno de 25 anos, 10 metros de altura (sem folhagem) e pesa cerca de 15 toneladas. Já a menor tem em torno de 12 anos, atinge altura de sete metros (sem folhagem) e pesa cerca de 5 toneladas. A iniciativa foi coordenada pelo NGTM em parceria com órgãos como Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio).

A samaumeira é protegida por Lei do Município de Belém nº 7.709/1994, que prevê a permanência da espécie existente nos logradouros públicos por integrarem o patrimônio histórico e ambiental da cidade.

"O transplante foi da maior importância para garantir a flora amazônica. Elas vingaram e estão se desenvolvendo. Agora, fica o registro para as futuras gerações desta ação, que por decisão deste governo, resolveu pela manutenção das espécies e a prova da compatibilização do desenvolvimento com a preservação ambiental. Foi uma ação inédita nesse porte que se encontrava, agora fica normal para outras empresas fazerem novos transplantes com maior segurança", ressalta o diretor geral do NGTM, Eduardo Ribeiro.

(Bruna Ribeiro, estagiária, sob supervisão de Victor Furtado, coordenador do núcleo de Atualidades)

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