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Vacina oral da poliomielite será substituída por injetável a partir de 2024

A decisão de adotar exclusivamente a vacina injetável está alinhada com as orientações mais recentes da OMS e da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

O Liberal
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A vacina oral contra a poliomielite (VOP), conhecida popularmente como "gotinha", será gradualmente substituída por uma versão injetável a partir do próximo ano.

Atualmente, o esquema de imunização contra a doença consiste em três doses injetáveis administradas aos 2, 4 e 6 meses de vida, com a VOP sendo aplicada como reforço aos 15 meses e anualmente durante as campanhas de vacinação até os 5 anos.

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Essa mudança será discutida na próxima reunião da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunizações (CTAI) do Ministério da Saúde, que ocorrerá em julho.

Em nota, a pasta declarou que as "estratégias de vacinação adotadas no Brasil, assim como os imunizantes indicados para cada público, levam em conta o avanço tecnológico do setor e as novas evidências científicas, sempre discutidos no âmbito da CTAI".

"A substituição da vacina oral contra a poliomielite por uma versão mais aprimorada do imunizante deve ocorrer gradualmente a partir do próximo ano e após avaliação da CTAI. O Ministério da Saúde reforça que todas as vacinas ofertadas à população são seguras, eficazes e aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)", ressalta o ministério.

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A decisão de adotar exclusivamente a vacina injetável está alinhada com as orientações mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Devido à queda nas taxas de vacinação nos últimos anos, o ministério está em alerta quanto à possibilidade de reintrodução de doenças que foram erradicadas. No Brasil, não são registrados casos de poliomielite desde 19 de março de 1989, ou seja, há 34 anos.

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