Mais de 300 casos de febre Oropouche são registrados em Manaus, segundo Semsa
Suspeitas de dengue também foram notificadas ao órgão
Neste ano, em Manaus, já foram registrados 326 casos de febre Oropouche, sem mortes. Os dados foram divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e estão nos Boletins Epidemiológicos de Arboviroses.
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Os boletins são dos dias 13 de dezembro de 2023 a 13 de janeiro de 2024. No total, 326 casos de febre Oropouche foram confirmados e nenhuma morte foi registrada na capital do Amazonas.
Não há registros de febre Mayaro, zika ou chikungunya, segundo a Semsa - três de zika e oito casos de chikungunya estão em análise. Entre 7 e 13 de janeiro, 609 casos de dengue foram notificados, sendo 46 confirmados e 549 em investigação.
O que é febre Oropouche?
A febre Oropouche é uma doença infecciosa causada pelo vírus Oropouche, um arbovírus transmitido por mosquitos conhecidos popularmente como borrachudo ou maruim (de nome científico Culicoides paraensis), encontrados facilmente em águas paradas.
Quais são os sintomas da febre Oropouche?
- Febre;
- Calafrios;
- Dor de cabeça;
- Dor nas articulações;
- Náuseas.
O que é arbovirose?
As arboviroses são doenças virais transmitidas, principalmente, por mosquitos e carrapatos (artrópodes). Os principais vetores são os mosquitos dos gêneros Aedes, Culex e Anopheles. As arboviroses mais conhecidas são dengue, zika e chikungunya, transmitidas pelo Aedes aegypti.
Como evitar a febre Oropouche e outras arboviroses?
Para combater a febre Oropouche e outras arboviroses, como a dengue, é preciso ter precaução para evitar a proliferação de larvas dos mosquitos. Assim, é indicado:
- Tampar caixas d’água;
- Não deixar água acumulada;
- Fechar todos os locais de descarte de lixo;
- Colocar areia nos vasos de plantas;
- Deixar lonas esticadas e recipientes tampados ou virados para baixo;
- Retirar águas de pneus.
O uso de repelentes no corpo e no ambiente, além de mosquiteiros para pessoas acamadas e crianças, são apontados como formas de prevenção também.
(*Lívia Ximenes, estagiária sob supervisão da editora web de Oliberal.com Mirelly Pires)
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