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Combate à dengue: Saiba qual repelente é adequado para prevenção contra o mosquito

Uso correto de repelente com ativos que combatem o vírus Aedes aegypti é aliado na prevenção contra a dengue, zika e chikungunya

Beatriz Moura
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Mais de 1,2 milhão casos prováveis de dengue foram registrados no Brasil em janeiro deste ano, de acordo com o Painel de Monitoramento de Casos de Arboviroses do Ministério da Saúde, atualizado na última segunda-feira (4). Durante a noite, São Paulo decretou estado de emergência com aproximadamente 138 mil casos e 31 mortes registradas por conta da doença. Acre, Amapá, Distrito FederalEspírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro Santa Catarina também já decretaram emergência.

Para além das formas de prevenção popularmente conhecidas como evitar o acúmulo de água parada dentro de casa, no quintal, em vasos de plantas ou qualquer recipiente com água, o uso de repelente com ativos que combatem o mosquito Aedes aegypti, transmissor da denguezika chikungunya, também é aliado no combate à doença. 

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Qual é o repelente para dengue? 

Para combater a picada do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, a recomendação é que os repelentes tenham na composição o ativo Icaridina, IR3535 e DEET. “Os repelentes para uso de adultos e crianças possuem concentração de ativos diferentes, portanto, vale ficar atento à composição de cada um”, afirma a dermatologista e professora da Afya Educação Médica, Anne Amaral. 

A profissional ainda explica que os produtos para adultos possuem maior quantidade de ativos, o que aumenta o tempo de cobertura. Já os das crianças não podem ultrapassar uma média de 10% de concentração das substâncias, devido a maior sensibilidade na pele.

Quanto aos repelentes naturais, Anne esclarece que ativos como citronela, lavanda, melaleuca e cravo são eficazes para espantar os mosquitos, mas não substituem o uso do produto industrializado. 

Como usar repelente da forma correta?

Dependendo da porcentagem dos ativos existentes no repelente escolhido, a aplicação ideal é de, em média, três vezes ao dia, somada a hidratação na pele para evitar o ressecamento. “Além da pele, borrifar o produto levemente nas roupas também pode ajudar a ‘espantar’ os mosquitos”, acrescenta a professora. Por fim, outro detalhe que soma à prevenção é estar atento aos horários mais propícios dos mosquitos, que são no amanhecer e entardecer

(Beatriz Moura, estagiária sob supervisão da editora web de OLiberal.com, Vanessa Pinheiro)

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