Antibiótico capaz de matar superbactéria é descoberto com ajuda de inteligência artificial

A expectativa é de que em 2030 o antibiótico esteja disponível para ser prescrito a pacientes.

Bruna Dias
fonte

Um antibiótico que é capaz de matar uma espécie mortal de superbactéria com a ajuda de inteligência artificial (IA), foi descoberto por Cientistas da Universidade McMaster, do Canadá. Chamado “abaucin”, o medicamento passará por testes de segurança antes de ser utilizado em pacientes.

Os pesquisadores afirmam que com esses resultados teremos a primeira prova de que a inteligência artificial pode ser utilizada no desenvolvimento rápido de medicamentos. As informações já foram publicadas na revista científica Nature Chemical Biology.

VEJA MAIS

image Sidney Magal atualiza estado de saúde após passar mal e ser internado às pressas
Na quinta (25), o veterano de 72 anos passou mal durante um show; imagens do momento circulam na internet

image Domingo em Belém é marcado por ações contra o tabagismo
As atividades aconteceram na sede do Centro de Referência em Abordagem e Tratamento do Fumante (Cratf) e na Praça da República, de 9h às 13h.

image Pessoas com Parkinson apresentam melhora física em programa da UFPA Castanhal
O programa Parkison Pai D'Égua, desenvolvido na Universidade Federal do Pará (UFPA) Clcampus Castanhal, tem transformado a vida de adultos e idosos com mais saúde e bem-estar

Um dos desafios da medicina são exatamente essas superbactérias porque a evolução de espécies desenvolvem resistência aos antibióticos comumente utilizados pelos médicos. Por isso, são necessários estudos constantes para criação de novos medicamentos.

Nesta pesquisa, o foco foi a espécie Acinetobacter baumannii, descrita pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma das três superbactérias mais “críticas”. Capaz de captar o DNA de outras espécies de bactérias no ambiente, incluindo genes de resistência a antibióticos, ela é resistente a quase todos os antibióticos.

Jonathan Stokes descreve a superbactéria como “inimigo público número um”. Ele é um dos responsáveis pelo estudo, e afirma que elas são extremamente resistentes. É muito comum que as superbactérias estejam em hospitais e casas de repouso, já que elas sobrevivem em superfícies e equipamentos médicos e infecta feridas, causando pneumonia e levando a quadros graves de saúde.

“As abordagens de inteligência artificial para a descoberta de medicamentos vieram para ficar e continuarão a ser refinadas”, diz James J. Collins, professor de engenharia médica e ciência no MIT, em publicação da McMaster.

Sabemos que os modelos algorítmicos funcionam, agora é uma questão de adotar amplamente esses métodos para descobrir novos antibióticos de maneira mais eficiente e econômica”, completa o especialista.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Saúde
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!