Thammy esclarece assinatura em CPI contra Júlio Lancellotti

Vereador diz ter sido vítima de fake news e ter carinho e gratidão pelo padre

O Liberal
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Nesta quinta-feira (4), o vereador Thammy Miranda decidiu esclarecer, em suas redes sociais, porque assinou a CPI das ONGs, que tem como alvo a atuação filantrópica do padre Júlio Lancellotti, da Paróquia de São Miguel Arcanjo, na Cracolândia, em São Paulo.

Thammy foi detonado na web por ter assinado pedido para abertura de CPI contra o religioso, já que foi defendido pelo padre em diversas ocasiões. O vereador afirmou que foi vítima de fake news e que o nome do sacerdote não estava no requerimento. Segundo o vereador, a comissão assinada tinha como intuito proteger os moradores do centro.

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“Tenho recebido mensagens sobre uma suposta votação de investigação que não é verdade, mais uma vez estão usando meu nome para divulgar fake news. A comissão que assinei apoiamento tem como intuito proteger os moradores do centro que enfrentam desafios relacionados à saúde e segurança pública na região da Cracolândia”, disse ele na legenda da publicação.

E continuou: “Em nenhum momento, o nome do Padre Júlio Lancelloti foi mencionado, direta ou indiretamente, nesse apoiamento à CPI. Tenho admiração, carinho e gratidão pelo Padre Lancelloti, que é exemplo para muitos brasileiros de solidariedade e amor ao próximo”.

Thammy voltou a afirmar ter sido vítima de fake news. “Sempre digo para todos que minha missão como político é cuidar da nossa gente, e quando assinei o apoiamento, era esse meu intuito. Sempre jogo limpo com vocês e continuarei dessa forma, qualquer coisa que não seja divulgada na minha página ou falada através da minha boca, desconfiem, é fake news”, escreveu.

O filho de Gretchen destacou que está tomando as medidas cabíveis para a retirada de seu nome e que não apoia o projeto caso o intuito seja atacar o padre Júlio Lancelloti.

“E reitero a vocês, já solicitei a minha assessoria jurídica para fazer imediatamente a retirada do meu apoiamento, pois se o intuito desse projeto é atacar o Padre Júlio Lancelloti, não tem o meu apoio”, encerrou.

A CPI

Os vereadores da base do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na Câmara Municipal de São Paulo articulam a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar organizações não governamentais (ONGs) que atuam com moradores de rua e dependentes químicos da Cracolândia, no centro da capital. Um dos alvos da CPI é o padre Júlio Lancellotti, crítico da gestão municipal.

A iniciativa da CPI é do vereador Rubinho Nunes (União), que já foi integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) e presidente da comissão que, no ano passado, propôs as mudanças no Plano Diretor e na Lei do Zoneamento da cidade.

Rubinho afirma que já conseguiu assinatura de 24 vereadores para requerer a instalação da CPI, número suficiente, de acordo com o regimento interno da Casa. Na capital, a Câmara precisa manter, obrigatoriamente, ao menos duas CPIs em andamento e haverá uma janela para a proposição de uma nova a partir de fevereiro.

Segundo o vereador, a proposta é apurar de que forma as ONGs que atuam na Cracolândia oferecem atendimento à população de rua e como interagem com o poder público. Há suspeitas, segundo Rubinho, de que algumas das entidades empregam auxiliares de políticos.

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