PGR interina: Duas mulheres assumem comando após saída de Augusto Aras

Não há um prazo determinado para a indicação por parte do presidente Lula do novo procurador-geral

O Liberal
fonte

A cúpula da Procuradoria-Geral da República (PGR) passou a ser liderada por duas mulheres a partir desta quarta-feira (27). Com a saída do procurador-geral Augusto Aras, o órgão será comandado, de forma interina, pela subprocuradora Elizeta de Paiva Ramos e pela vice Ana Borges Coelho do Santos.

A gestão interina permanecerá à frente da PGR até que o processo de nomeação do novo procurador-geral, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seja concluído. Não há um prazo determinado para essa indicação.

VEJA MAIS

image Enquanto Lula não decide um novo nome, Elizeta Ramos assume PGR interinamente nesta quarta-feira
Ela ocupará o cargo até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicar um substituto para Augusto Aras, que teve mandato concluído na terça-feira (26).

image Saiba quem são os cotados para o cargo da PGR após saída de Aras
Lula deve definir substituto para o comando do MP nos próximos dias; Gonet Branco e Antonio Bigonha são os favoritos

Após a definição do nome, o indicado passará por aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e pelo plenário da Casa. Posteriormente, a posse será agendada pela PGR.

No currículo, direitos sociais e fiscalização de atos administrativos 

Eliseta Ramos ingressou no Ministério Público Federal (MPF) em 1989. Ao longo de sua carreira, ela participou de colegiados que abordam questões relacionadas a direitos sociais, fiscalização de atos administrativos e supervisão da atividade policial. Em setembro deste ano, Eliseta foi eleita vice-presidente do Conselho Superior do MPF.

Augusto Aras, indicado duas vezes pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, assumiu a liderança da PGR em 2019 e deixou o cargo na terça-feira (26). Durante seus dois mandatos, o ex-procurador enfrentou críticas por não adotar medidas contra Bolsonaro, especialmente em relação à pandemia de covid-19.

Na semana passada, em seu último discurso no Supremo Tribunal Federal, Aras defendeu sua gestão, destacando que as investigações criminais progrediram "sem espetáculos midiáticos".

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Política
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM POLÍTICA

MAIS LIDAS EM POLÍTICA