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Mauro Cid presta depoimento à CPMI de 8 de janeiro nesta terça-feira

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, ele deve prestar esclarecimentos sobre o conteúdo encontrado em seu celular

O Liberal

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, em Brasília, ouve nesta terça-feira (11) o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. O depoimento dele está previsto para começar 9h. Senadores e deputados querem explicações sobre o conteúdo encontrado pela Polícia Federal no celular do militar, que está preso desde 3 de maio deste ano, acusado de participação em esquema para inserção de informações falsas sobre vacinação contra Covid no sistema do Ministério da Saúde - caso que não tem relação com a investigação da CPMI. 

No celular de Cid apreendido durante a operação que levou a prisão dele, havia um documento com instruções para que as Forças Armadas agissem após a derrota de Bolsonaro na disputa presidencial contra Lula. Também foram encontradas pela PF conversas com teor golpistas. 

Depoimento adiado

O tenente-coronel deveria ter comparecido à comissão na semana passada, mas o depoimento dele foi adiado porque a Câmara dos Deputados decidiu dedicar a agenda da semana a projetos da área econômica (como a reforma tributária). A CPMI é formada por deputados federais e senadores. 

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Os requerimentos que levaram Mauro Cid a prestar o depoimento desta terça-feira o colocaram tanto na condição de testemunha, na qual ele é obrigado a responder a todos os questionamentos, quanto na condição de investigado, situação que permite que ele fique em silêncio para não produzir prova contra si. Por isso, a defesa do militar pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele não fosse obrigado a comparecer à comissão. Porém, a ministra Cármen Lúcia decidiu que Cid tem a obrigação de comparecer, mas pode ficar calado para não se autoincriminar.

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