Lula diz que governo federal está à disposição para ajudar a conter seca na Amazônia

Região está sendo afetada por dificuldades de transporte, isolamento de comunidades, problemas de saúde e morte de animais

Camila Azevedo
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o governo federal está à disposição para ajudar a conter a situação de seca que atinge a Amazônia. A declaração foi dada durante o programa “Conversa com o Presidente” desta terça-feira (24), transmissão semanal feita pelo petista.

“Nós temos que cuidar da seca na região Norte, no Pará, no Amazonas, no Acre e no Amapá. Nós temos que cuidar, eu nunca vi nada igual. Nunca vi o rio Solimões tão seco, nunca vi o rio Tapajós tão seco, o rio Madeira tão seco. Nós vamos tentar cuidar dessa gente. Vamos tentar ajudar na medida do possível”, afirmou.

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A seca na Amazônia atinge especialmente o estado do Amazonas - dados mais recentes da Defesa Civil apontam que mais de 630 mil pessoas estão sendo afetadas. A morte de botos, falta de água e energia, dificuldade de transportes, queimadas, isolamento das comunidades e problemas de saúde são alguns dos fatores envolvidos no cenário.

Segundo estudos, o El Niño, as altas temperaturas do Atlântico Norte e o aquecimento global causado pelas emissões de gases de efeito estufa fazem parte dos elementos que possibilitam a seca. Além disso, a degradação da Amazônia também afeta a manutenção da umidade na floresta.

Lula lamentou a situação e disse que, quando conseguir voltar a viajar, quer visitar a região e mostrar solidariedade. “Eu tive o prazer de tomar banho no rio Tapajós quando ele estava cheio e eu quero visitar quando ele está seco para mostrar minha solidariedade ao povo do Pará, ao povo daquela região, que não estava acostumado a viver a seca que está vivendo”.

Apoio

O presidente também destacou que o combate a realidade vivida na Amazônia, atualmente, de desmatamento e incêndios intencionais, têm tido ampla participação de órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e precisa de parcerias com as prefeituras dos municípios afetados.

“A gente precisa do apoio dos prefeitos. Se eles não estiverem junto conosco, discutindo incentivos para as prefeituras ajudarem a gente, as coisas não dão certo. Essa seca ajuda a fomentar as queimadas. É preciso a gente levar mais a sério, ter mais responsabilidade, porque o planeta está se revoltando”, completa.

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