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João Pedro Stédile depõe na CPI do MST

'Estou tranquilo e sereno para defender os interesses da reforma agrária e do povo brasileiro', disse o fundador do movimento.

Enize Vidigal
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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados que apura a atuação do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), ouve nesta terça-feira, 15, o fundador e dirigente da entidade, João Pedro Stédile. Ele chegará para depor acompanhado de lideranças de diferentes religiões, de sindicatos, de partidos de esquerda e de advogados. O apoio à Stédile na chegada à Câmara integra a programação da Marcha das Margaridas, que acontece na mesma data em Brasília. O depoimento inicia às 14h.

Os deputados Kim Kataguiri (União-SP), Coronel Assis (União-MT) e Rodolfo Nogueira (PL-MS) pediram a oitiva de Stédile. Em declaração à Agência Câmara, Kataguiri disse que “o MST é um movimento social brasileiro que diz buscar a promoção da reforma agrária e lutar pelos direitos dos trabalhadores rurais sem terra. No entanto, suas declarações públicas e a realização de invasões de terra e ocupações podem levantar questões sobre possíveis ilegalidades”. Já Assis lembrou ocupações ocorridas na Bahia e em Pernambuco em abril, enquanto Nogueira ressaltou que o MST recebe apoio público e, por isso, a prestação de contas sobre suas atividades pode ser vista como um exercício de transparência.

Na véspera do depoimento, Stédile disse ao Brasil de Fato que não teme a CPI do MST: “Falarei apenas o que sei, estou tranquilo e sereno para defender os interesses da reforma agrária e do povo brasileiro. O MST é um movimento legítimo, que sempre atuou nas regras da constituição, é um movimento popular necessário, porque na história da humanidade nunca houve reforma agrária sem pressão social dos sem-terra organizados, isso aconteceu em todo o planeta e é papel do MST organizar os trabalhadores para que lutem pela terra”, defendeu. “Nós estamos tranquilos, porque eles seguem investigando e não conseguem encontrar nada. Essa CPI existe para amedrontar os agentes públicos”, acrescentou.

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A CPI foi instalada em 17 de maio e tem 120 dias para concluir os trabalhos. O prazo que pode ser prorrogado por mais 60 dias, mas o relator da CPI, deputado Ricardo Salles, disse que desistiu de pedir a prorrogação. A CPI é presidida pelo deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) e, dentre os 26 membros titulares, está o deputado paraense Delegado Eder Mauro (PL-PA).

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