Jair Renan Bolsonaro vira réu por suposta fraude em empréstimo e lavagem de dinheiro

Defesa afirma que Jair Renan foi vítima de um golpe

O Liberal
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O filho número quatro do ex-presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro, se tornou réu e responderá pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso. A 5ª Vara Criminal de Brasília recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra ele.

As investigações apontam que Jair Renan utilizou uma declaração de faturamento com informações falsas da sua empresa para obter um empréstimo bancário que não foi pago. Em contrapartida, a defesa alega que o filho do ex-presidente “foi vítima de um golpe montado por uma pessoa, que apenas depois se soube ser conhecida pela polícia e pela Justiça”. De acordo com os advogados, "tudo ficará esclarecido no curso do processo".

Um inquérito da Polícia Civil mostra que a suspeita parte de uma declaração de faturamento de R$ 4,6 milhões da empresa Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia. Os supostos rendimentos seriam um lastro para Jair Renan e o sócio Maciel Alves conseguirem crédito no banco. A empresa tinha como principal ramo de atuação fornecer “serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas”. Alves também virou réu pelos crimes.

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"Não há dúvidas de que as duas declarações de faturamento apresentadas ao banco são falsas, por diversos aspectos, tanto material, em razão das falsas assinaturas do Técnico em Contabilidade [...], que foi reinquirido e negou veementemente ter feito as rubricas, quanto ideológico, na medida em que o representante legal da empresa RB Eventos e Mídia fez inserir nos documentos particulares informações inverídicas consistentes nos falaciosos faturamentos anuais", afirmaram os investigadores, no relatório final do caso.

A dupla teria contratado pelo menos três empréstimos no Banco Santander. Conforme as investigações, parte dos valores obtidos de forma ilícita teriam beneficiado Jair Renan por meio do pagamento da fatura do cartão de crédito de sua empresa, no valor de cerca de R$ 60 mil.

Durante o depoimento, Jair Renan disse que não reconhece as suas assinaturas nas declarações de faturamento e negou ter solicitado os empréstimos. No entanto, perito, testemunhas e imagens de login no aplicativo bancário mostram o oposto da afirmação dada por ele.

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