Exército prepara celas no Planalto para possíveis prisões de Bolsonaro e generais

De acordo com integrantes do Comando Militar do Planalto, preparação é em caráter preventivo. Depoimento do ex-presidente e de aliados à PF será nesta quinta-feira (22)

O Liberal
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O Comando Militar do Planalto, em Brasília, está preparando salas especiais para eventuais prisões do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), capitão reformado, e de cinco generais investigados na Operação Tempus Veritatis. Todos irão depor nesta quinta-feira (22) à Polícia Federal (PF), investigados pela suposta tentativa de golpe de Estado nas eleições presidenciais de 2022.

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A informação havia sido revelada pela revista Veja no início da noite desta quarta (21). De acordo com integrantes do Comando Militar, não há indícios de que a prisão irá ocorrer, mas a preparação das celas é em caráter preventivo, uma vez que o espaço que recebe presos de alta patente precisa de grades e banheiro. Bolsonaro é capitão reformado, e pode optar por ficar em uma unidade militar caso seja detido.

Dentre os 14 aliados do ex-presidente que irão prestar esclarecimentos à PF nesta quinta, estão os generais Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e Defesa), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Mário Fernandes (ex-secretário-executivo da Secretaria Geral da Presidência). O coronel da reserva Cleverson Ney Magalhães e o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, também serão ouvidos.

O general Estevam Theophilo, responsável pelo Comando de Operações Terrestres do Exército até 2023, deve depor na sexta-feira (23), em Fortaleza. De acordo com apuração da CNN Brasil, os generais não podem ficar presos em unidades que não sejam comandadas por um outro general, por questões hierárquicas. Os cinco oficiais-generais investigados pela PF já alcançaram o topo da carreira militar.

Desde que a Operação Tempus Veritatis foi deflagrada, no dia 8 de fevereiro, 16 militares foram alvos de investigação, e quatro deles foram presos: o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto; o tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira; o tenente-coronel Ronald Araújo Junior; e o coronel da reserva Marcelo Câmara, assessor de Bolsonaro.

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