CPMI do 8 de Janeiro ouve nesta terça o ex-ministro da Justiça Anderson Torres

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, concedeu a Torres a possibilidade de ficar em silêncio diante dos questionamentos

O Liberal
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O ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Anderson Torres, será ouvido nesta terça-feira (8) pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional, que investiga os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

Ele já chegou ao Senado para depor à CPI. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes concedeu a Torres, na noite da segunda-feira (7), a possibilidade de ficar em silêncio durante os questionamentos.

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No geral, as pessoas que prestam depoimento fazem primeiro uma fala de abertura e, em seguida, começam a responder aos questionamentos dos parlamentares. Marcada para as 9h, a sessão deve ter perguntas sobre diversos assuntos.

No dia dos ataques, Torres ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, mas, estava em viagem aos Estados Unidos, onde se encontrou com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele é investigado pelo STF por suposta omissão na montagem do esquema de segurança no dia dos atos golpistas. A CPMI já aprovou a quebra dos sigilos do ex-ministro.

Após ficar preso na sede da Polícia Federal por cerca de quatro meses, Anderson Torres foi solto por ordem do ministro Alexandre de Moraes, que impôs o uso de tornozeleira eletrônica.

'Minuta do golpe'

Os parlamentares ainda devem questionar o ex-secretário sobre um documento encontrado pela Polícia Federal (PF) em sua casa, que ficou conhecido como “minuta do golpe”. Havia, no papel, a decretação de estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a fim de mudar o resultado das eleições presidenciais de 2022.

Anderson Torres já prestou depoimento sobre esse episódio e disse à polícia que o documento não tinha validade jurídica, não tinha importância e deveria ter sido descartado.

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