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Candidato presidencial do Equador assassinado criticava Lula e Jair Bolsonaro

Sobre ex-presidente, Villavicencio disse que não compartilhava nada; sobre Lula, disse que a vitória em 2022 era o 'retorno dos ladrões da Lava Jato'

O Liberal
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O político equatoriano Fernando Villavicencio, de 59 anos, candidato à presidência, foi trágica e violentamente morto ontem, atingido por três tiros na cabeça. Sua presença nas redes sociais revelava uma postura crítica em relação a figuras como Lula, do Partido dos Trabalhadores (PT), e Jair Bolsonaro, do Partido Liberal (PL).

Apesar de se autodeclarar como um político de inclinação à esquerda, Villavicencio revelou uma mudança em suas convicções políticas. Durante uma entrevista à EFE em maio, ele revelou que sua posição havia evoluído do que ele chamou de "esquerda moderada" para uma posição mais central. Ele era filiado ao partido Movimiento Construye, que é o novo nome do Ruptura de los 25, um partido considerado de orientação centro-direita.

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A morte trágica do candidato presidencial desencadeou uma troca de acusações entre os apoiadores de Lula e os seguidores do ex-presidente, sem levar em consideração o histórico político de Villavicencio. Segundo informações da BBC, ele mencionou Jair Bolsonaro em 11 postagens no Twitter desde 2018, enquanto Lula foi mencionado nove vezes em seu perfil na antiga rede social X (anteriormente conhecida como Twitter) desde 2019, sempre com um tom crítico.

Antes das eleições de 2018, que resultaram na eleição de Bolsonaro, Villavicencio respondeu a um tuíte de um professor equatoriano que expressava apoio a Fernando Haddad (PT). Naquela ocasião, conforme relatado pela BBC, ele afirmou que não compartilhava das mesmas visões que o então candidato.

Sobre a eleição de Bolsonaro, ele disse que "Bolsonaro é produto da traição do PT, da maior corrupção da história. Por Deus.... E não compartilho nada com Bolsonaro". Em um momento posterior, o candidato compartilhou uma matéria que tratava das investigações envolvendo Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, e Fabrício Queiroz, ex-assessor e motorista.

Após a definição da eleição de 2022 e a confirmação da vitória de Lula, Villavicencio postou: "O retorno dos ladrões da Lava Jato". Nos anos anteriores, ele expressou em várias ocasiões seu apoio à Operação Lava Jato por meio de postagens positivas em suas redes sociais.

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