Suspeito de matar jovem grávida em Manaus é preso no interior do Pará

Policiais civis do Amazonas, em conjunto com policiais civis do Pará, prenderam, no município de Curuá, no oeste do Estado, Gil Romero Machado Batista, 41 anos. Ele é suspeito de ter asfixiado e depois ateado fogo em Débora da Silva Alves, de 18 anos. Em junho deste ano, havia tentado matar a vítima.

A prisão ocorreu na noite desta terça-feira (8) após buscas pelo suspeito, que estava foragido desde o dia 3 de agosto, quando cometeu o crime. Segundo informações levantadas pela Polícia, a vítima desapareceu no dia 29 de julho, quando saiu de sua residência para encontrar Gil Romero, que seria o pai da criança. O encontro em questão era para Débora pegar dinheiro com o suspeito para comprar o berço do bebê, mas não voltou para casa depois disso, conforme o relato das autoridades.

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O corpo da jovem foi encontrado no dia 3 deste mês, em uma área de mata no Mauazinho, zona leste de Manaus, após um dos envolvidos na ação criminosa indicar onde estaria o cadáver de Débora. 

Na manhã desta quarta-feira (9), a Polícia Civil do Pará divulgou a seguinte nota: "A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), em conjunto com a Polícia Civil do Pará (PC-PA), prendeu, na noite de terça-feira (08/08), Gil Romero Machado Batista, 41, apontado como autor da morte de Débora da Silva Alves, que tinha 18 anos. A prisão foi efetuada pela equipe de investigação da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), junto aos policiais civis da PC-PA, no município de Curuá, estado do Pará".

De acordo com o delegado Ricardo Cunha, titular da unidade especializada, a equipe da DEHS está desde sábado (05/08) na região, contando com o apoio dos policiais civis da PC-PA para localizar e prender o homem. "No momento, as Polícias Civis e o Poder Judiciário estão em tratativa burocrática para realizar o recambiamento do indivíduo para Manaus", informou, ainda, a Polícia Civil do Pará. 

Prisão do primeiro suspeito

Na última semana, um outro suspeito de envolvimento na morte de Débora foi preso pela PC-AM, por meio da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). Durante a Operação Hela, os agentes capturaram na quarta-feira (2) José Nilson Azevedo da Silva.

Gil era dono de um bar e trabalhava como vigilante em uma usina. No estabelecimento comercial, José era o gerente, o que teria levado a aproximação com o principal suspeito. Além disso, segundo os policiais, os dois furtavam fios da fábrica.

José contou à polícia, durante depoimento, que Gil apareceu na usina com o corpo de Débora com sinais de asfixia. Ele alegou aos policiais que se sentiu coagido a ocultar o cadáver da vítima. Então, os dois suspeitos colocaram o corpo de Débora em um tonel e o queimaram. Depois disso, o cadáver foi desovado por eles.

José Nilson responderá por feminicídio, ocultação de cadáver e aborto. Ele segue à disposição da Justiça.