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Polícia prende suspeito de abusar de criança com transtorno do espectro autista em Barcarena

Durante a realização das buscas na residência do suspeito, foi constatado que o mesmo produzia e armazenava material pornográfico, incluindo o vídeo do estupro c​​ometido contra a criança

O Liberal
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​Um homem de 46 anos foi preso, nesta quinta-feira (11), pelo crime de estupro de vulnerável, na vila dos Cabanos, na cidade de Barcarena, nordeste paraense. A prisão foi resultado de uma ação deflagrada pela Polícia Civil do Pará, por meio da Delegacia de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Deaca Santa Casa), com o apoio da Polícia Científica. Um mandado de busca e apreensão domiciliar também foi cumprido. Segundo a polícia, a vítima é uma criança de 10 anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

image Outros materiais contendo cenas de sexo e nudez de crianças e adolescentes foram encontrados nos dois aparelhos celulares analisados. (Divulgação/ PC)

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O homem também foi autuado em flagrante pelo crime de produção e armazenamento de conteúdo pornográfico infantojuvenil. Durante a realização das buscas na residência do suspeito, os peritos constataram que o mesmo produzia e armazenava material pornográfico, incluindo o vídeo do estupro c​​ometido contra a criança. Além disso, outros materiais contendo cenas de sexo e nudez de crianças e adolescentes foram encontrados nos dois aparelhos celulares analisados.

De acordo com a diretora da Deaca Santa Casa, delegada Karina Figueiredo, o caso foi denunciado pela mãe da vítima. “A criança teve atendimento especializado e, durante o relato, a equipe teve indícios que o abuso havia sido filmado, hipótese que foi confirmada no momento da busca e apreensão. Este tipo de ação é importante para que todos fiquem atentos às nossas crianças vulneráveis, principalmente as que possuem algum tipo de deficiência e, além disso, mostrar para a sociedade que temos profissionais qualificados para atuar de forma ágil nesses casos”, destaca a diretora.

O material apreendido foi encaminhado para ser periciado pela Polícia Científica e o preso conduzido à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.

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