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PM afasta oito militares por participação em agressões contra delegado e mais duas pessoas em Cametá

As vítimas vão identificar os envolvidos e prestar esclarecimentos sobre o caso na próxima quarta-feira (1º), em Belém

O Liberal
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Oito agentes, todos lotados no 32º Batalhão da Polícia Militar (32º BPM), foram afastados da corporação nesta quinta-feira (23) por envolvimento nas agressões contra o delegado Dilermano Gomes Tavares, a esposa dele e um investigador, identificado como Agnaldo Aquino. O promotor de justiça Militar Armando Brasil confirmou à redação integrada de O Liberal que os militares foram afastados. O caso ocorreu na última terça-feira (21) no Carnaval de Cametá, no nordeste paraense. Os policiais não tiveram as identidades reveladas.

VEJA MAIS 

image Delegado, investigador e familiares teriam sido agredidos por militares durante o Carnaval de Cametá
As vítimas foram submetidas ao exame de corpo de delito, o qual ajuda a elucidar e a identificar a autoria da violência

image ​Investigador da Polícia Civil também teria sido agredido por militares em Cametá
O caso está sendo apurado, sob sigilo, pela delegacia da cidade

Segundo Armando, na semana que vem, na quarta-feira (1º), as vítimas vão à sede da promotoria militar, no bairro da Cidade Velha, em Belém, identificar os militares envolvidos no caso, além de prestar esclarecimentos sobre as violências que sofreram. 

Em nota, a PM, disse que pessoas acionaram os agentes para atender uma ocorrência de briga generalizada, na segunda-feira (20). "A PM informa, ainda, que acompanha a investigação iniciada pela Polícia Civil do Estado e que vai apurar a conduta dos militares envolvidos na ocorrência", diz no comunicado. 

Sobre o caso

Conforme o relatório policial, Dilermano teria sofrido lesões corporais nos braços e na cabeça, após ser atingido pelos militares, os quais utilizavam cassetetes para impedir a passagem dos foliões na parte de trás do palco instalado na praça da Justiça.

Ainda de acordo com o documento, a esposa do delegado também teria sido atingida com uma cotovelada na boca. Já o investigador Agnaldo Aquino teria recebido golpes de cassetetes, chutes e socos, chegando a desmaiar. Os policiais civis e a mulher não teriam sido reconhecidos pelos militares.

A Associação e Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Pará (Assindelp) usou as redes sociais e repudiou as supostas agressões. A Assindelp informou, ainda, que presta apoio ao delegado, bem como acompanha a instauração dos procedimentos policiais e administrativos, abertos no sentido de identificar os seus autores.

As vítimas procuraram a Polícia Civil na Unidade Móvel do CICC (Centro Integrado de Comando e Controle) para comunicar o fato.

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