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Naufrágio em Cotijuba: passeata em Belém cobra justiça em nome das vítimas

O grupo planeja seguir até a Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), onde entregará um documento com as reivindicações

Dilson Pimentel

Na manhã desta terça-feira (12), familiares e amigos das vítimas que morreram no naufrágio da embarcação “Dona Lourdes II”, em setembro de 2022, incluindo moradores do Marajó e de Belém, realizaram uma passeata na capital paraense. O grupo se reuniu no Terminal Hidroviário e iniciou a passeata, por volta das 9h30, até a Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), para levar um documento com uma série de reivindicações, pedindo justiça pelo naufrágio e também sobre melhores condições de transporte no arquipélago. 

image Passeata em Belém (Foto: Ivan Duarte | O Liberal)

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Na última sexta-feira (8), o caso completou um ano. Conforme os familiares das vítimas, uma das primeiras solicitações é que a justiça considere 24 pessoas no número de mortes, pois uma das mulheres que perdeu a vida estaria grávida. Na contagem oficial, divulgada dias após o naufrágio, as autoridades informaram que seriam 23 vítimas (13 mulheres, seis homens e quatro crianças). No entanto, esse número está sendo contestado.

image Legenda (Foto: Ivan Duarte | O Liberal)

“Nós defendemos que são 24 vítimas, pois existia um feto. A Yane Lopes, uma das mulheres que não se salvou, estava grávida. E quando ela foi encontrada, estava sem o feto dentro dela, mas o cordão umbilical estava para fora. Ou seja, ela fez o trabalho de parto durante a tragédia”, ressalta Dário Pedrosa, um dos organizadores do movimento “Vidas Marajoaras Importam”.

Em nota encaminhada à redação, a Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon-PA) disse que “colaborou com os estudos” da Comissão Temporária do Transporte Fluvial de Passageiros no Pará, da Assembleia Legislativa. “O material embasou Projeto de Lei (PL) 192/2023, aprovado nesta terça (12), pelo legislativo paraense. O PL prevê melhorias à população, com o acréscimo de novos operadores e/ou linhas de transporte fluvial”.

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