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Naufrágio Combu: chuva e vento forte teriam virado a rabeta, diz testemunha do acidente

"Não era para ele ter atravessado", comenta batedor de açaí que conhecia o dono da embarcação que virou e segue desaparecido

O Liberal
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A rabeta que naufragou na noite de domingo, 9, no Rio Guamá, em Belém, teria virado devido à chuva e o vento forte que agitavam as águas na travessia da Ilha do Combu - sugere uma das testemunhas do naufrágio, o batedor de açaí Pedro Barbosa.

O batedor conta que estava no Porto do Açaí, no bairro do Jurunas, local onde vítimas do naufrágio desembarcaram, quando tudo aconteceu. Ele relata que conhecia o dono da rabeta, Natalino Pantoja, de 77 anos, e que chovia e ventava muito na hora que Natalino decidiu atravessar o rio:

"Não era para ele fazer isso: atravessar com nove pessoas numa rabeta. Estava chovendo muito na hora, muito relâmpago. Não era para ele ter atravessado", lamenta.

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Pedro Barbosa chegou a ajudar a tirar da embarcação de resgate uma mulher e seu filho, um bebê de seis meses de idade, que morreu no acidente.

Na rabeta, estavam nove pessoas da mesma família. Três seguem desaparecidas nesta segunda-feria, 10: o dono da rabeta, Natalino Pantoja, de 77 anos, e tios da criança que morreu, Sarah Oliveira, 29, e Paulo Bittencourt, 31.

O Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA) e a Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) realizam buscas nesta segunda-feira, em uma área mais próximo à Ilha do Combu, onde teria acontecido o naufrágio. Um helicóptero de órgão vinculado à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) também dá apoio no local.

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