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Mulher é condenada a 25 anos de prisão pela morte de tesoureiro no Marajó

Julgamento terminou na madrugada de terça-feira (19), no município de Santa Cruz do Arari, e durou 16 horas

Saul Anjos
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Ellen Caroline de Oliveira Paixão, 33 anos, foi condenada a 25 anos de prisão em regime fechado, na madrugada de terça-feira (19), pela morte do tesoureiro do Banpará e companheiro dela,  Luiz Paula Miranda. O corpo da vítima foi encontrado no dia 10 de agosto deste ano, em uma kitnet no município de Santa Cruz do Arari, no Marajó, mesmo local onde aconteceu o julgamento.

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Defesa diz que, durante as duas semanas que a polícia estava atrás dela, a suspeita não se apresentou por estar abalada psicologicamente e procurava advogados para defendê-la

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A principal suspeita pelo crime é Ellen Caroline de Oliveira Paixão, esposa da vítima, que está foragida

No dia 24 de agosto, duas semanas depois do caso ter chegado ao conhecimento das autoridades, a mulher se apresentou espontaneamente à Polícia Civil, na 14ª Seccional de Ananindeua, na Grande Belém, . À época, a defesa da ré alegou que Ellen passou esse tempo porque “estava abalada psicologicamente e atrás de advogados” para defendê-la. Após isso, ela seguiu à disposição do Poder Judiciário, aguardando julgamento. Do Centro de Reeducação Feminino (CRF), em Ananindeua, Ellen participou de forma on-line no julgamento. 

O advogado Bruno Teles, que atuou como assistente de acusação e é membro da Comissão da Advocacia Criminal da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Amapá (OAB-AP), disse que a ré foi condenada pelo crime de homicídio triplamente qualificado, com as qualificadoras: motivo fútil; com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido. “A motivação do crime foi para a criminosa a ré ficar com as aplicações financeiras, seguros e um apartamento, chegando ao valor de R$ 550 mil. Ela assassinou a vítima para ficar com o patrimônio”, disse ele.

O Ministério Público requereu a condenação de Ellen. Já a defesa, solicitou a absolvição na caracterização do homicídio privilegiado. Nas redes sociais, Teles disse que a decisão da juíza Lurdilene Bárbara Souza Nunes foi tomada “após 16 horas de júri”.

O caso

Após a localização do cadáver de Luiz, a polícia chegou a procurar por Ellen, já que ela morava junto com a vítima e os dois tinham um relacionamento. Entretanto, os agentes foram informados que a suspeita teria embarcado em uma lancha pela madrugada com destino a Belém. “O crime ocorreu após eles (Luiz e Ellen) reatarem a relação. Viveram em uma união estável por sete anos, ficaram separados três anos e em menos de sessenta dias da volta ela matou ele”, afirmou o assistente de acusação, advogado Bruno Teles. 

 

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