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Mulher relata agressão de condutor de moto por aplicativo, em Ananindeua

A vítima relata momentos de tensão após solicitar a corrida com o suspeito

O Liberal

Uma mulher chamada Katia Maria Ferreira dos Santos, de 52 anos, relata ter sido agredida após solicitar uma viagem com um condutor de uma moto por aplicativo. O caso ocorreu na noite da última terça-feira (28), em Ananindeua, quando a vítima teria solicitado a corrida na BR-316, ao chegar de viagem.

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Conforme o boletim de ocorrência, Katia solicitou a corrida e o homem chegou com a moto. No momento de começar a viagem, o homem teria acelerado de maneira abrupta com o veículo. “Eu estava com várias bolsas pesadas, então chamei a moto. Quando eu subi, ele arrancou com tudo e quase eu caí da moto. Eu reclamei para ele e disse para ir mais devagar que quase tinha me derrubado. Então ele passou direto do viaduto, não entrou na Mario Covas, onde eu iria ficar. Perguntei pra ele o motivo de ter desviado a rota. Ele já falou que eu tinha o distraído e por isso ele foi para o lugar errado”, relata Kátia.

Após a situação, a mulher teria informado ao motorista que não iria pagar o desvio de rota, somente o que estava sinalizado no app. O homem teria dito que ela teria que pagar, mas a vítima continuou dizendo que não. “Ele seguiu e entrou na rua ao lado do hospital Metropolitano. Mas já estava meio deserta a via porque era quase 19h30. Ele parou e disse que não iria mais me levar. Eu questionei e disse que ele teria que me levar pois eu não ficaria em uma rua daquela para ser assaltada. Eu pedi para ele me deixar ao menos em uma parada de ônibus e ele disse que não”, lembra Kátia.

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Nesse momento, o homem teria descido da moto e puxado a vítima de cima do veículo. A mulher caiu no chão com todos os pertences. “Quando eu levantei, ele segurou nos meus dois braços e apertou, para querer puxar o capacete. Eu tentava tirar a minha mão e ele não soltava. Foi então que comecei a gritar. Ai uns carros começaram a parar e as pessoas que estavam atravessando a rua também ficaram olhando. Ele se intimidou e soltou meu braço. Eu entreguei o capacete e disse que ia na delegacia”, diz Kátia.

Kátia contou que pegou uma van e foi até a delegacia da Marambaia para fazer uma ocorrência. “Eu ainda fiz o corpo de delito porque meu braço ficou machucado, todo roxo. Mas eu já fui no escritório da empresa do APP e fiz o procedimento também. Eles disseram que iam entrar em contato comigo, mas até agora nada. Mas eu vou insistir porque essa não é a primeira vez que esse tipo de situação ocorre comigo e com outras mulheres”, declara.

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