Foragido é morto a tiros no Guamá enquanto esperava família para ir na Trasladação
A polícia constatou que a vítima estava foragida do Sistema Penitenciário
Valdir Dias de Oliveira Junior, 43 anos, conhecido pelo apelido de "Cocoran", foi morto a tiros, no final da tarde deste sábado (7), enquanto estava em um estabelecimento comercial localizado na rua Barão de Igarapé Miri, em frente a um supermercado no bairro do Guamá, em Belém. Segundo a polícia, dois homens em uma moto se aproximaram da vítima, que aguardava a família para participar da Trasladação, quando os disparos a atingiram. Valdir era foragido do Sistema Penitenciário, conforme relatado por uma fonte ligada às autoridades policiais. A maioria dos tiros foram na cabeça.
A Polícia Militar foi até o local do crime para averiguar a ocorrência, mas quando chegou no endereço a dupla de suspeitos tinha fugido. A Polícia Científica foi acionada para remover o corpo ao Instituto Médico Legal.
Nas redes sociais, um vídeo foi compartilhado logo após Valdir ser assassinado. Ao fundo é possível ver um homem assustado com o ocorrido. “Meu Deus, cara. Meu Deus”, conta. Outro chega a falar que o barulho do tiro o deixou “surdo”.
Algumas pessoas chegaram a ter relatado que o homicídio teria sido uma briga de torcidas organizadas do clube do Remo e do Paysandu. E de que outras duas pessoas tinham sido mortas. No entanto, por nota, a Polícia Civil ressaltou que não há relatos de envolvimento de torcidas organizadas e nem outras vítimas dos disparos. A Divisão de Homicídios faz buscas para identificar os envolvidos no crime.
Ainda de acordo com a polícia, “Cocoran” era conhecido por aplicar estelionatários na área. Ele morava na travessa Padre Eutíquio e já vinha recebendo ameaças de morte por, supostamente, pegar CPFs de outras pessoas para cometer crimes.
Para a reportagem, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) confirmou que Valdir era foragido do sistema penal. “Ele foi condenado pelos crimes de furto, assalto, formação de quadrilha e falsificação de documentos”, diz comunicado.
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