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'Hétero Top': Justiça mantém medidas protetivas a favor da ex-namorada por vídeos íntimos vazados

A ex-companheira de Maurício o denunciou por ter vazado vídeo íntimo dela, da mesma forma que ocorreu com Luma Bonny

O Liberal

O juiz titular 2ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Mauricio Ponte Ferreira de Souza, manteve, na segunda-feira (17), as medidas protetivas a favor da ex-namorada de Maurício César Mendes Rocha Filho, 25 anos, o “Hetéro Top”, proferidas no começo deste ano. A jovem, que não terá o nome revelado pela reportagem, teve vídeos íntimos dela divulgados pelo acusado sem o consentimento. Maurício segue preso na Cadeia Pública de Jovens e Adultos (CPJA), em Americano, no município de Santa Izabel do Pará.

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Ele é acusado de divulgar vídeos íntimos de mulheres e de envolvimento na morte da influencidora Luma Bony, de 23 anos

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Procurado na noite deste domingo (5), o advogado criminalista Filipe Silveira, que atua na defesa da família Bony, disse que as afirmações não possuem relevância para o processo que trata do vazamento de vídeo íntimo sem consentimento

Ele foi capturado durante a operação “Exposed”, da Polícia Civil do Pará, suspeito de vazar vídeos íntimos da influenciadora digital Luma Bonny, de 23 anos. O crime ocorreu em 6 de novembro de 2022. Dois dias depois, Luma se jogou do sétimo andar de um prédio localizado no centro de Belém. 

Após a morte da influencer, a ex-namorada de Maurício procurou a polícia para denunciá-lo da mesma forma que agiu com Luma, vazando vídeos íntimos nas redes sociais. O advogado particular, de Maurício, segundo consta no processo judicial, alegou à polícia que inexistiam "provas materiais dos fatos relatados pela vítima, além da ausência de laudo pericial e questionando o lapso temporal compreendido entre o dia dos fatos e o boletim de ocorrência policial que ensejou a concessão das presentes medidas protetivas". 

Entretanto, a Justiça havia ordenado, no final de janeiro deste ano, que Maurício fosse proibido de aproximar da ex-companheira, a uma distância mínima de 100 metros, de manter por qualquer meio de comunicação, além do impedimento de frequentar a residência da vítima. 

O pedido inicial desta medida protetiva foi julgada nesta segunda-feira (17) e o juiz entendeu que, pela denúncia da ex-companheira de Maurício, as medidas protetivas estipuladas foram feitas "evitando que ocorram novos episódios de violência moral ou psicológica" entre ela e o ex-namorado.

"Além do exposto, cabe ressaltar que há grande sincronicidade entre o que fora relatado pela vítima em sede policial e as provas carreadas aos autos. Também há que se falar no contexto judicial em que está inserido o requerido, que responde por diversos incidentes de violência contra a mulher em diferentes varas desta capital, razão pela qual, totalmente compreensível o receio da vítima, que vislumbra nas medidas protetivas mecanismo de defesa contra futuras agressões morais e psicológicas, em total conformidade com os valores basilares da lei maria da penha", diz a sentença. 

 Além da ex-companheira de Maurício, pelo menos outras seis vítimas procuraram a Polícia Civil para denunciá-lo formalmente, após a repercussão do caso. A partir de agora, o ato as medidas protetivas seguem até 17 de abril de 2024.

Estupro de vulnerável

Policiais civis da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) estiveram, no dia 9 de março deste ano, no CPJA, para dar cumprimento a um mandado de prisão preventiva contra um custodiado indiciado pelo crime de estupro de vulnerável.

A delegada Ana Paula Chaves, que preside o inquérito policial, disse que em dezembro de 2022, uma vítima procurou a Delegacia da Mulher de Belém após a prisão do agressor por envolvimento na morte da influenciadora Luma Bony, de 23 anos. "Durante atendimento na Unidade Especializada, a vítima informou que havia sido abusada sexualmente pelo suspeito; com a realização de perícias ficou comprovado que a vítima teve sérios ferimentos em decorrência do ato sexual", contou a delegada.

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