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Ginecologista é preso por violação sexual em Tucuruí

A prisão foi realizada após um mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª Turma de Direito Penal do Egrégio Tribunal de Justiça

O Liberal
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Um médico ginecologista identificado como Orlando Veiga Filho foi preso na manhã desta sexta-feira (17) sob suspeita de violação sexual, em Tucuruí, no sudeste do Pará. A prisão foi realizada após um mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª Turma de Direito Penal do Egrégio Tribunal de Justiça no último dia 3 de março. 

O médico já havia sido preso anteriormente em julho de 2020, mediante denúncia de uma vítima que o acusou pelo mesmo crime. Na época, as investigações ficaram a cargo da Delegacia do Breu Branco. Seguindo com as investigações, foi constatado que outras mulheres também foram vítimas do médico. Com isso, ele também foi indiciado e processado na Comarca de Tucuruí.

Até a prisão efetuada nessa sexta-feira, Orlando estava em liberdade provisória. O mandado de prisão foi expedido pelo Tribunal de Justiça, que julgou um recurso do Ministério Público e decretou novamente a prisão do médico. O mandado de prisão foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Breu Branco na última quinta-feira (16). Agora, Orlando segue à disposição da Justiça.

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Pará (CRM-PA), informou que efetivou, ainda, ano ano de 2020, todas as medidas legais previstas na Lei nº 3.268/57 e Resoluções do Conselho Federal de Medicina, a fim de apurar o fato. O profissional encontra-se suspenso por ordem judicial até a presente data, ainda segundo o conselho. "No entanto, em razão da ausência de maiores subsídios, inclusive pela falta dos documentos solicitados por este Regional, o procedimento encontra-se sobrestado. Todavia, em razão da notícia veiculada, será novamente requerida a documentação pertinente para viabilidade da apuração do fato. Ressaltamos que os procedimentos no âmbito dos conselhos de medicina tramitam sob sigilo, conforme artigo 1º, do Código de Processo Ético Profissional", detalhou o comunicado do CRM.

Também por nota, o Sindicato dos Médicos do Estado do Pará (Sindmepa) comunicou que “...não compactua com o mau comportamento de um médico no exercício da profissão ou não. No caso em tela, o médico tem o direito constitucional à defesa dentro dos mecanismos legais do judiciário brasileiro, e deve exercê-la.”

A Polícia Civil detalhou que, caso haja mais mulheres que foram vítimas do médico e que ainda não procuram a justiça, elas devem entrar em contato com a equipe da Delegacia do Breu Branco. O telefone de contato é o (94) 99917-4740.

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