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​Foragido da justiça que matou a companheira, em Belém, é condenado a 26 anos de prisão

Segundo o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), a pena deverá ser cumprida em regime fechado, sem o direito de recorrer em liberdade

O Liberal
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A Justiça do Pará condenou, nesta segunda-feira (13), Anderson Gabriel Moreira Franco a 26 anos de prisão pela morte da própria companheira, Amanda Santos Silva. O assassinato aconteceu no dia 9 de agosto de 2020, no conjunto Tenoné, distrito de Icoaraci, em Belém. Na época, a família da vítima afirmou que o crime foi passional. O acusado foi preso dois anos depois. Nesta segunda-feira, a sentença foi proferida pelo juiz Edmar Pereira, da 1ª Vara do Júri de Belém. Segundo o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), a pena deverá ser cumprida em regime fechado, sem o direito de recorrer em liberdade.

Durante a manhã, fora​m ouvidas cinco testemunhas a​rroladas pela promotoria de justiça. Entre elas uma tia do réu. A mulher relatou que, quando adolescente, o acusado agredia a própria irmã e que chegou a passar uma colher quente na barriga de um primo, uma criança de idade não informada. Na sequência, foi ouvida uma testemunha de defesa do réu. Não há detalhes sobre o depoimento.

Segundo o TJPA, a acusação sustentou a tese de homicídio qualificado por motivo fútil, por uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e por feminicídio. Após manifestação da defesa do acusado e votação dos jurados pela condenação de Anderson, a pena base aplicada foi de 28 anos. Houve redução em dois anos porque o réu confessou o crime, sendo por fim fixada em 26 anos em regime fechado.

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Como foi o crime? 

Amanda Santos Silva foi assassinada no dia 9 de agosto de 2020, no conjunto Tenoné, distrito de Icoaraci, em Belém. O assassino confesso, Anderson Gabriel Moreira Franco, foi preso dois anos depois, durante uma operação da Polícia Civil. Ele foi localizado em sua residência, no bairro da Pedreira, e levado à Seccional Urbana da Sacramenta.

Na época, chamou a atenção o fato de Anderson ter telefonado para a mãe da vítima avisando do homicídio e a mandando ir buscar o corpo. Ele também confessou o crime ao prestar depoimento na delegacia, mas foi liberado na época. O rapaz já tinha histórico de agressão a outra mulher. A família de Amanda também relatou, na época, que ela apresentava hematomas no corpo, resultantes de possíveis agressões do jovem. Logo após a morte da jovem, a casa em que a família dele vivia foi trancada e todos se evadiram do local.

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