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Fiscalização autua donos de curral onde tartaruga com mais de 400 ovos foi morta em Algodoal

Inquérito é instaurado e proprietários vão responder por crime ambiental

O Liberal
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Proprietários do curral onde uma tartaruga foi morta, com mais de 400 ovos ainda dentro da barriga, foram autuados por crime ambiental em Algodoal, no município de Maracanã, no nordeste paraense. O crime foi notificado na última quinta-feira, 4, e a tartaruga foi identificada como sendo da espécie Chelonia Mydas, popularmente conhecida como Tartaruga Verde. 

Registros de uma tartaruga morta com mais de 400 ovos, ainda na barriga, começaram a circular pela internet mais intensamente no último sábado, 6, depois de uma publicação do projeto Suruanã, da Universidade Federal do Pará (UFPA), voltado para a conservação de quelônios no litoral paraense, feita nas redes sociais. "Suruanã apenas postou o ocorrido para que todos os órgãos possam juntar forças para combater esse crime", diz a legenda da publicação.

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image Crime ambiental: tartaruga com mais de 400 ovos é morta e tem a barriga aberta em Algodoal
Imagens do animal circulam pelas redes sociais. Projeto de conservação de quelônios da UFPA investiga o caso

Procurada pela redação integrada de O Liberal, a prefeitura de Maracanã respondeu nesta segunda-feira, 8, que acompanhou o trágico caso da tartaruga, desde quinta à tarde, e que assim que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) foi acionada, se deslocou para o local. Apesar de constatarem que a tartaruga estava presa pela nadadeira no curral, os fiscais não teriam consigo resgatá-la por causa da maré cheia. Na sexta-feira, 5, quando a equipe voltou ao local, já encontrou o animal sem vida.

"O departamento de fiscalização da Semma, junto ao diretor de fiscalização ambiental Bruno Sullyvan e os fiscais deslocaram até a unidade de conservação para autuar os responsáveis por matar a tartaruga. Foi identificado os proprietários do curral e feito a notificação e auto de infração dos mesmos, também foi instaurado o inquérito pela polícia civil nos artigos 29 e 32 da 9.605/1998 de crimes ambientais".

A prefeitura diz que uma equipe técnica está elaborando um relatório para anexar ao processo que será encaminhado ao poder judiciário. "A Semma lamenta o ocorrido e já intensificou a fiscalização e monitoramento na unidade de conservação bem como elabora planejamento para levar educação ambiental para os pescadores e curralistas", conclui a nota.

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