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Ex-sargento da PM acusado de matar mulher é condenado a 72 anos de prisão, em Santarém

Gildson dos Santos Soares cometeu recebeu a sentença pelo crime que ocorreu em 2018

O Liberal

O ex-sargento da Polícia Militar, Gildson dos Santos Soares, foi condenado a 72 anos de reclusão, 1 ano de detenção e 15 dias multas pelo assassinato de Sônia da Silva Viana, de 40 anos na época, em junho de 2018. A sentença foi determinada pelo tribunal do júri da Comarca de Santarém, na última terça-feira (19), após dois dias de julgamento. O acusado foi denunciado pelo Ministério Público do Pará (MPPA), após a morte da vítima e também por cinco tentativas de homicídios dos ocupantes que estavam com Sônia em um carro, no dia do crime.

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No momento do julgamento foram ouvidas 14 testemunhas arroladas pelo MPPA, entre elas as cinco sobreviventes. No tribunal, os advogados do ex-militar teriam alegado que Gildson agiu em legítima defesa na ocasião do crime, porém, a promotoria pediu a condenação do acusado pela morte de Sônia e pelas cinco tentativas de homicídio. Ele também responde por fraude processual. 

Relembre o caso

No dia 28 de junho de 2018, por volta de 15h30, Gildson fez vários disparos de pistola .40 em um veículo onde estavam Sônia, o marido dela, um amigo e filhos do casal. O crime teria sido motivado por disputa de terrenos na ocupação do Juá. As vítimas relataram que estavam na ocupação e ao retornar para casa teriam sido seguidas por um homem em uma moto, que foi identificado depois como sendo o sargento Gildson.

Quando pararam o carro, o marido de Sônia e outras três pessoas desceram do veículo para entender o motivo de estarem sendo perseguidos pelo sargento. As pessoas retornaram para o carro e Gildson também foi embora do local. Porém, alguns quilômetros à frente, o acusado apareceu novamente e fez os disparos contra o carro. Sônia que estava no banco de trás do carro foi atingida por dois disparos nas costas e morreu ainda no local. Outras três pessoas foram atingidas pelos vários disparos.

Quando se apresentou à polícia, Gildson disse que atirou porque um dos ocupantes do veículo teria apontado uma arma em sua direção. O ex-militar está preso desde 2020, após quebrar medidas cautelares.

 

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