Ex-bombeiro é preso suspeito de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco
PF e Ministério Público cumpriram um mandado de prisão preventiva e outros sete de busca e apreensão no Rio de Janeiro e na região metropolitana
O ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, foi preso, na manhã desta segunda-feira (24), durante a Operação Élpis, deflagrada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. O trabalho policial consiste na investigação dos homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.
Além do mandado de prisão preventiva expedido contra Suel, outros sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos no RJ e na região metropolitana. Maxwell foi expulso pelo Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, em maio do ano passado, após ser condenado por atrapalhar as investigações das mortes de Marielle e Anderson. Ele é suspeito de envolvimento nos assassinatos.
O crime
Marielle e Anderson foram executados quando saíam de um evento com mulheres, no Rio de Janeiro, em 2018. O carro deles foi crivado de tiros. Somente uma pessoa sobreviveu. A investigação passou por cinco delegados na Polícia Civil e três equipes ao todo. A PF investiga se algum dos delegados teve envolvimento nas manobras irregulares identificadas no inquérito. O crime completou cinco anos no dia 14 de março de 2023.
As investigações do assassinato de Marielle e de Anderson podem ter sido manipuladas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro para "caminhos sem saída". A constatação é da força-tarefa da PF, que passou a atuar no caso somente em março deste ano, a pedido do ministro da Justiça, Flávio Dino.
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