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Caso Yasmin: Justiça nega liberdade para dono da lancha

Após a audiência, também ficou decidido que Lucas será julgado pelas quatro acusações que pesam contra ele: homicídio com dolo eventual, disparo de arma de fogo, posse de arma de fogo e fraude processual

O Liberal
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A juíza Sarah Rodrigues, titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca da Capital, indeferiu o pedido de revogação de prisão preventiva formulado pela defesa de Lucas Magalhães de Souza, de 28 anos, dono da lancha em que a influencer Yasmin Cavaleiro de Macedo estava, antes de ser encontrada morta em dezembro de 2021. A determinação consta no processo  Nº 0800556-94.2022.8.14.0401, do dia 18 de janeiro de 2023.

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Na última terça-feira (17), dia da audiência de instrução e julgamento de Lucas, os advogados de defesa do réu apresentaram o pedido de revogação da sua prisão preventiva, alegando, em resumo, que a medida não se sustenta nesta fase. Os advogados alegaram que o “réu primário, possui bons antecedentes, trabalho, residência fixa, e que uma vez solto não irá ameaçar nem perseguir testemunhas”.

O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio do promotor de Justiça Edson Souza, chegou a apresentar manifestação favorável ao deferimento do pedido de revogação da prisão preventiva do pronunciado, conforme se constata através do ID nº 85080162, alegando a “desnecessidade da segregação continuar, uma vez encerrada a instrução processual e a Sessão de Julgamento do Júri Popular já ter sido marcada”.

Jugamento por quatro crimes

O julgamento de Lucas está pré-agendado para o dia 31 de maio deste ano. Após a audiência do dia 17, ficou decidido que Lucas será julgado pelas quatro acusações que pesam contra ele: homicídio com dolo eventual, disparo de arma de fogo, posse de arma de fogo e fraude processual. A fraude, segundo as investigações da Polícia Civil, é porque após o desaparecimento de Yasmin, ele teria, supostamente, escondido a arma de fogo que manuseou; teria determinado a modificação da lancha apreendida; e ainda teria inserido, após a ocorrência, novos equipamentos de segurança na embarcação, adulterando a apreensão.

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