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Casal é preso em Belém por comércio ilegal de animais silvestres entre Pará, Ceará e Maranhão

As prisões ocorreram durante a operação Artemis. Eles são suspeitos de intermediar venda de aves a outros Estados

O Liberal

Na manhã desta quarta-feira (20), a Polícia Federal deflagrou a operação Artemis, que resultou na prisão em flagrante de um casal por estarem com aves silvestres em gaiolas, na casa. Os alvos estavam com dois mandados de busca e apreensão, que foram cumpridos em Belém.

Na chegada da PF, em vez de abrirem a porta, os moradores soltaram, às pressas, dezenas de aves que estavam nas gaiolas. Após conseguir arrombar a porta, a equipe policial ainda encontrou oito pássaros que não conseguiram voar, por estarem em situação degradante, e outros três já mortos.

As aves foram entregues à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), que lavrou auto de infração ambiental e ficou responsável por restabelecer as aves ao seu habitat natural.

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Marido e mulher, responsáveis pelo crime, foram autuados em flagrante por comércio ilegal de animais silvestres, maus-tratos e receptação qualificada.

image Animais foram resgatados na casal do casal acusado (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

Conforme a investigação, os alvos são intermediários de associação criminosa que inclui também a caça ilegal. O casal tem como função a compra e venda de animais, e intermediação com receptadores de outros estados, em especial Ceará e Maranhão. Eles seriam responsáveis pelo transporte de aves até os compradores, tendo esse comércio ilegal como meio de vida.

A investigação foi iniciada a partir de informações da Polícia Rodoviária Federal, tendo em vista que os suspeitos foram, de forma reiterada, abordados realizando transporte de animais silvestres, em situação degradante, de 2021 a 2023.

Em uma das abordagens, eles estavam com 40 aves, de espécies como bicudo, curió, pipita, bicos de brasa, rouxinol e outras. Nas ocasiões, os animais eram apreendidos, encaminhados à Semas e era lavrado Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra os responsáveis, que permaneciam em liberdade. Agora, porém, estão presos em flagrante, à disposição da Justiça.

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