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Carolina Jatobá é flagrada fazendo videochamada com a família e é punida na prisão

A acusada de matar Isabella Nardoni regrediu do regime semiaberto para o fechado

Com informações da Época

Acusada de homicídio triplamente qualificado contra Isabella Nardoni, em 2008, Anna Carolina Jatobá, de 35 anos, condenada a 26 anos e oito meses de prisão, foi flagrada fazendo uma chamada de vídeo pelo celular com os dois filhos de dentro da penitenciária feminina de Tremembé no final do mês de maio e, como castigo, regrediu do regime semiaberto - onde vivia em um alojamento e fazia cinco saídas por ano para visitar a família - para o regime fechado, onde cumpre pena, agora, encarcerada. As informações são da edição da revista Época deste final de semana.

De acordo com o noticiário, Anna Carolina aproveitou a chamada de vídeo com a sua advogada, que passou a ser permitida por causa da pandemia, para falar com a família, o que não é permitido. A infração é considerada grave e fez com que a detenta também perdesse o emprego de costureira no ateliê mantido dentro de Tremembé, onde atuava há dois anos e recebia um salário mínimo por mês.

As chamadas por vídeo foram incentivadas pela Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP) desde o início da pandemia, mas somente em relação ao encontro entre advogados e presos. Para isso, foi montada em Tremembé uma sala reservada e instalado um computado. No entanto, antes de os presos usarem esse computador, as videoconferências estavam sendo realizadas pelo celular em Tremembé. Com o aparelho em mãos, Anna Carolina passou a conversar, inclusive por chamadas de vídeo, com os filhos e o pai, o que é proibido.

Ainda segundo a Época, Anna Carolina Jatobá é representada pelo escritório do advogado criminalista Roberto Podval, mas a advogada habilitada para encontrar com a criminosa na cadeia é Gabriela dos Santos Andrade, segundo registros do sistema penal de São Paulo. No entanto, quem fazia a chamada de vídeo com Anna Carolina era a advogada Isa Lima Darffener, segundo a denúncia do Ministério Público.

Vale ressaltar que nenhuma das duas defensoras trabalha para Podval, que frisou que "elas não são advogadas do meu escritório. Para falar a verdade, nem as conheço. Elas são contratadas pela família [Nardoni] para acompanhar o dia a dia dela [Anna Carolina] na prisão. A advogada [envolvida na infração] assumiu todos os fatos e nós estamos trabalhando para tentar resolver. Foi uma enorme besteira da família e da advogada". Ainda de acordo com ele, "ela nem chegou a falar com parentes. Apenas foi lhe mostrada a imagem dos pais. Sequer chegou a falar com eles".

Quem leva o detento do pavilhão até a sala onde são feitas as transmissões ao vivo com o advogado é um agente de segurança penitenciária. No entanto, quando a transmissão se inicia, esse agente tem de deixar a sala para dar privacidade para o advogado e seu cliente.

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