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Público comparece ao último dia do mutirão de testagem

Foram disponibilizados 7.500 testes para os moradores da RMB, enquanto que outros 101 cidades do interior receberam 74 mil exames.

Sérgio Chêne / O Liberal

Termina neste domingo (30), o mutirão de testagem para conter os casos de covid-19 no Pará. Em uma ação organizada pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), a população da Região Metropolitana de Belém, durante cinco dias, está tendo a oportunidade de realizar o teste em dez postos abertos ao público. Foram disponibilizados 7.500 testes para os moradores da RMB, enquanto que outros 101 cidades do interior receberam 74 mil exames.

No último dia do mutirão, os postos de testagem continuam atendendo das 9h às 17h, em Belém e Ananindeua. Além do Hospital Abelardo Santos, em Icoaraci, a Sespa atendeu, juntamente com seis instituições de ensino: Universidade da Amazônia (Unama), Universidade Federal do Pará (Ufpa), Centro de Ensino Superior do Pará (Cesupa), Faculdade Cosmopolita e o Centro Universitário Metropolitano da Amazônia (Unifamaz). Nessas instituições, alunos e professores dos cursos da área de saúde atuam nas testagem de forma voluntária.

Na Unama, localizada na avenida Alcindo Cacela, a procura foi grande. Lá, como em outros pontos de testagem, foi montado um atendimento com prioridades para idosos e crianças. Um dos coordenadores do serviço naquela instituição, o enfermeiro Otávio Mendonça, 35, informou que foram oferecidos, “em média, mais de mil testes, diariamente”. “Hoje, possivelmente, a gente feche com mais de mil testes. Se durante o dia as coisas fluírem tranquilamente, podemos encerrar às quatro horas da tarde”, assegurou Mendonça, coordenador do curso de Enfermagem da Unama.

Ronaldo Barros, 67, foi um dos que realizou o exame de testagem e diagnosticado com o vírus. Sem apresentar sintomas, ele disse que já iniciará o isolamento. “É importante fazer o teste, pois sabe como agir junto das pessoas que convive. Em um descuido, o vírus chega. Agora vou ficar isolado em casa”, garantiu o profissional da área de saúde. A secretária Ingrid Santos, 31, aproveitou o domingo para “tirar a prova” e aguardava pelo resultado. “Espero que dê negativo, pois tive contato com um dos meus patrões, mais dele não foi forte”, disse a moradora do bairro Umarizal.

Na Unifamaz, a busca pela testagem foi intensa. Doze professores e cerca de 50 alunos estiveram envolvidos no atendimento ao público.  A enfermeira e também Juliana Garcês, 45, disse que a capacidade e expectativa passou de 1.500 atendimentos diários. “Iniciamos com a meta de mil, mas como demos uma vazão rápido por conta da estrutura que foi montada, e a procura que foi grande, a gente vai atendendo até às 17h. Estamos chagando a 1.300, 1.400 testes, dependendo da procura da população”, esclareceu. Até então, a média foi de 1.200 exames diários. Nas duas instituições, as coordenações aguardariam o período da tarde para iniciar o balanço que deverá ser divulgado pela Sespa.

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