Professores da Ufra decidem iniciar greve; saiba quando

Categoria tomou a decisão durante assembleia-geral dos docentes na sede da universidade, na manhã desta terça (2)

Eduardo Rocha
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Em assembleia-geral extraordinária da Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural da Amazônia (Adufra), no final da manhã desta terça-feira (2), na sede da instituição, os professores dessa universidade deliberaram iniciar uma greve por tempo indeterminado a partir do dia 1º de maio de 2024. Outra deliberação dos professores é de que na próxima quarta-feira (3) ocorrerá a paralisação dos servidores da universidade. A nota da Adufra é assinada pela presidente da entidade, Maria Auxiliadora Feio Gomes.

Professores e técnicos de Instituições Federais de Ensino (IFEs) deliberaram um calendário para entrada em greve no país. Os servidores federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica, representados pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), informaram que a Seção Sindical Instituto Federal do Pará (IFPA), Colégio Tenente Rêgo Barros (CTRB) e Centro de Instrução Almirante Brás de Aguiar (CIABA), envolvendo servidoras e servidores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, farão assembleia-geral estadual nesta terça-feira (2), a fim de referendar a deflagração da greve nacional por tempo indeterminado a partir de 3 de abril.

"A categoria reivindica, entre as principais pautas, a reestruturação das carreiras de técnico-administrativas(os) e docentes; a recomposição salarial; a restauração do orçamento das Instituições Federais de Ensino (IFEs); a ampliação dos programas de assistência estudantil; a revogação do Novo Ensino Médio; e respeito ao sistema constitucional de proteção ao direito fundamental à educação, às liberdades fundamentais e à autonomia das instituições federais de ensino". Essa mobilização inclui os docentes do IFPA.

Defasagem salarial

Os professores de universidades no país têm uma defasagem salarial de 60% nos últimos dez anos. Por essa razão, eles reivindicam que o Governo Federal pague 7,5% de reajuste salarial em 2024, 7,5% em 2025 e 7,5% em 2026. No entanto, o Governo apresentou como contraproposta: 0% de reajuste em 2024, 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026, com o que não concordam os professores. 

Na Universidade Federal do Pará (UFPA), os docentes tiraram indicativo de greve para o dia 11 deste mês. Professores da Universidade do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) tiraram indicativo para entrar em greve no dia 15 deste mês. No dia 9, haverá uma nova assembleia dos docentes. Os técnicos administrativos das instituições já estão em greve desde o dia 11 de março. 

Já na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), o sindicato dos professores acompanha as negociações do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) com o Governo Federal. Se essas negociações não prosperarem, a categoria poderá entrar em greve, mais para frente.

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