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Na Alepa, deputados repercutem vazamento de gás em Marabá e pedem providências

O assunto foi levado para debate pelo deputado Carlos Bordalo (PT) e pelo deputado Toni Cunha (PSC)

O Liberal
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Após um vazamento de gás amônia, em um frigorífico da JBS localizado em Marabá, sudeste do Pará, na última segunda -feira (12), deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) pautaram o assunto em plenário, na última terça-feira (13), alertando para a gravidade da situação e pedindo providências para o problema.

O assunto foi trazido pelo deputado Carlos Bordalo (PT), que pediu informações à própria empresa JBS, ao Ministério Público do Trabalho e à Justiça do Trabalho, para, "se for o caso", posteriormente, fazer uma inspeção nesta unidade industrial. "É preciso que saibamos se houve falhas, porque algo aconteceu de estranho e isto precisa ser investigado", disse. Para o parlamentar, é necessário saber se a empresa está cumprindo as normas de uso de substâncias tóxicas.

O deputado Toni Cunha (PSC), considerou o incidente como um fato grave, se solidarizou com as pessoas atingidas e pediu investigação da polícia e do Ministério Público para saber das circunstâncias do vazamento. "Precisamos saber como ocorreu o acidente, se foi mesmo um acidente, se ocorreu por conta de economia de custos ou outras causas. A gente não pode aceitar isso". Para ele, a importância econômica da empresa para o município e para o Estado não pode redundar no relaxamento, do pouco investimento na proteção dos trabalhadores.

"O caso é gravíssimo, é um crime contra os trabalhadores e ao meio ambiente, com mais de 100 pessoas intoxicadas, sendo mais de quarenta em atendimento hospitalar e uma em UTI", sinalizou a deputada Lívia Duarte (PSOL). Para ela, não foi um acidente qualquer. "Se tem relatos frequentes, você tem, no mínimo, um incidente. É preciso que o Ministério Público do Trabalho, o governo do Estado e as políticas públicas do Estado possam enfrentar uma empresa do tamanho da JBS e dizer para ela que o Pará não é bagunça", cobrou.

O caso

Dezenas de funcionários do Frigorífico JBS receberam atendimento médico na manhã da segunda-feira (12), após o vazamento de um produto químico, nas dependências da empresa, localizada às margens da BR-155, em Marabá, sudeste do Estado. Segundo informações preliminares, o produto que teria intoxicado os trabalhadores seria amônia. 

O registro de ocorrência realizado pela Polícia Civil aponta que o vazamento teria começado na sala de máquinas da empresa. O vazamento começou após uma provável falha no sistema de válvulas ou na calibração do no sistema de refrigeração por amônia.

O que diz a JBS?

Em nota enviada à Redação Integrada de O Liberal na última segunda-feira (12), a JBS informou que que a situação na unidade de Marabá está normalizada. "Os colaboradores que precisaram de assistência médica foram prontamente atendidos e todos apresentaram sintomas leves. Não procede a informação de que um colaborador teria sido intubado", detalhou a empresa no comunicado.

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