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Hospital Materno-Infantil de Barcarena orienta sobre cuidados com a dieta durante amamentação

Nutricionista orienta que uma alimentação equilibrada traz benefícios à mãe e ao bebê, ajudando a evitar alergias alimentares

O Liberal
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O Ministério da Saúde recomenda que o aleitamento materno deve ser o único alimento dos bebês até os seis meses de vida. A partir daí, até os dois anos de idade ou mais, a amamentação pode continuar, intercalada com outros alimentos. Por ser uma fonte tão importante de alimento, que garante o desenvolvimento adequado para os bebês, as mães precisam adotar alguns cuidados durante a amamentação.

A nutricionista do Hospital Materno-Infantil de Barcarena, Anna Turan (HMIB), Thamires Magno, ressalta que uma alimentação equilibrada e saudável é fundamental para que a mulher esteja bem no processo de aleitamento. “A qualidade da alimentação materna está mais relacionada à própria saúde da mulher do que com a produção de leite em si. Mas devemos sempre partir do princípio de que uma alimentação saudável e equilibrada só trará benefícios para a mulher que está amamentando. É importante priori​zar o consumo de alimentos in natura, minimamente processados, e principalmente atentar ao consumo de água”, orienta.

A profissional explica que não há comprovação científica da relação direta do consumo de determinado alimento ao surgimento de sintomas ou patologias no bebê, mas que alguns produtos devem ser evitados ou, pelo menos, ter o consumo mais moderado. É o caso da cafeína.

“Qualquer limitação de alimentos deve ser repassada para o médico ou nutricionista que está acompanhando essa mulher. O que realmente não é aconselhado é o consumo de álcool e tabaco. Porém, atualmente, alguns especialistas já permitem o consumo moderado de álcool, desde que obedeça a um intervalo de tempo mínimo de 2 horas por drink consumido sem amamentar. Mas é claro que essa prática só pode ser realizada após orientação e liberação médica”, afirma.

Alergias

A nutricionista também lembra que os bebês podem apresentar alergias alimentares ainda na fase de lactente, por isso é importante o acompanhamento médico para solucionar qualquer alteração e sintoma que a criança possa apresentar. “O caso mais comum é a alergia à proteína do leite de vaca (APLV). Os sintomas vão desde vermelhidão, erupções na pele e coceiras, a casos mais preocupantes como regurgitações frequentes, dor abdominal, náuseas e diarreias com vestígios de sangue. Mas nem toda cólica ou náusea do bebê é, de fato, alergia. Para o fechamento desse diagnóstico, deve-se sempre comunicar qualquer sintoma ao pediatra, que vai iniciar a investigação através de exames ou suspensão momentânea do alimento suspeito na alimentação materna”, enfatiza.

Ela destaca ainda que a partir da introdução de outros alimentos na dieta do bebê, além do leite materno, o cuidado precisa ser redobrado. “A criança pode apresentar reações e sintomas aos alimentos, como alergia a ovo. Portanto, assim como a alergia à proteína do leite de vaca, durante a introdução alimentar é importante ter um acompanhamento médico e nutricional para a investigação de qualquer sintoma que a criança apresentar”, acrescenta.

Serviço:

O Hospital Materno-Infantil de Barcarena é referência para o atendimento de média e alta complexidade para gestantes e bebês, oferecendo uma experiência humanizada aos usuários. A unidade é administrada pelo Instituto Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e está localizada na cidade de Barcarena, a 114 quilômetros de distância de Belém.

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